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Life
Título Original
Life
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>Considerado um dos mais importantes fotógrafos da segunda metade do século XX, Dennis Stock (interpretado por Robert Pattinson) fez quase toda a sua carreira na agência Magnum, captando, com a sua lente, algumas das mais emblemáticas figuras norte-americanas da época: actores como Marilyn Monroe, Marlon Brando, Grace Kelly ou Audrey Hepburn, e grandes vultos do jazz como Miles Davis, Charlie Parker, Louis Armstrong, Billie Holiday ou Duke Ellington. Os movimentos de contestação da década de 1960 e as paisagens naturais do território norte-americano foram temas igualmente registados na sua longa carreira. Mas no coração de todo o seu trabalho haveriam de ficar para sempre os célebres retratos feitos com James Dean (Dane DeHaan), pouco tempo antes da morte deste, com apenas 24 anos. Em 1955, Stock acompanhou o então pouco conhecido actor numa viagem que os levou de Los Angeles a Nova Iorque, e depois à casa onde Dean cresceu, no Indiana. Foi ali que o fotógrafo captou, para a revista "Life", algumas imagens que se tornariam famosas. É esta viagem, realizada quando o actor estava prestes a alcançar uma súbita celebridade com a sua carismática actuação em "A Leste do Paraíso", de Elia Kazan (baseado na obra homónima de John Steinbeck), que está no centro do filme. James Dean morreu em Setembro de 1955, num desastre de automóvel. Foi já após a sua morte que se estreou "Fúria de Viver", de Nicholas Ray, a sua segunda aparição no cinema, onde voltou a interpretar um jovem rebelde e perturbado. Quanto ao fotógrafo Dennis Stock, veio a falecer de cancro, em Janeiro de 2010, aos 81 anos.<br /> Depois de, em "Control" (2007) se ter centrado em Ian Curtis, vocalista dos Joy Division (que se suicidou em 1980 quando a banda inglesa se preparava para a sua primeira digressão norte-americana), o realizador Anton Corbijn debruça-se sobre a vida de James Dean e a amizade que o juntou a Stock. PÚBLICO</p> <p> </p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
3 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
<p>Não, não é um filme tipicamente hollywoodesco com duas carinhas larocas! Aliás, o “Life” até é uma espécie de anti-história (ao que parece a “true story” da quase perseguição feita por um fotógrafo antes de ser célebre a um actor prestes a atingir um curto estrelato - que, por acaso, é o James Dean- para que este último lhe deixe tirar umas fotos da sua desinteressante rotina diária) que se desenrola num anticlímax (lentinho e com um ritmo algo monocórdico). </p><p> </p><p>Perante isto deverão pensar que vou recomendar o não visionamento deste filme... humm... nada mais errado porque "apesar dos apesares" o realizador consegue transformar o "nada" num produto cinematográfico interessante (sem se socorrer do melodramatismo que até seria a solução fácil neste caso concreto - afinal está a retratar um “sex symbol” que morreu tragicamente aos 24 anos), muito graças ao facto de ser visualmente intenso (tendo captado de um modo genuíno toda a atmosfera dos anos 50 do séc. XX) e por possuir uma certa simplicidade/delicadeza/sedução. Todavia, justiça seja feita, a "pedra de toque" desta pelicula são as grandes actuações de DeHaan e, sobretudo, do Pattinson (que veio confirmar aquilo que já tinha demonstrado aquando da sua participação na última obra do Cronenberg, "temos actor", esqueçam lá o vampiro que apenas fazia suspirar as adolescentes). </p>
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Muito "parado"...
Luís Raúl
...numa "lentidão" que contagia e dá...sono. Se tem "insónias"... não perca.
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Quatro filmes de Corbijn
Nelson Faria
Gosto dos filmes deste realizador. <br /> <br />"Control"2007), sobre os Joy Division e, em particular, sobre Ian Curtis, decorre na fria e cinzenta Manchester. Toda a atmosfera deste filme encena a doença de Curtis. Muito Bom. <br /> <br />"The American"(2010), sobre a trajectória de um assassino profissional, que se refugia, por ordem dos seus contratantes, num discreta vila italiana, traça-nos o quadro desesperado de um homem solitário e acossado. Bom. <br /> <br />"A Most Wanted Man"(2014), ancorado em Le Carré e em Philip Seymour Hoffman, mostra-nos o mundo obscuro e trepidante das secretas. Bom. <br /> <br />"Life", acompanha os últimos anos da vida de James Dean. Mostra-nos a América dos anos 50 o século XX, entre "A Leste do Paraíso" e "Fúria de Viver". A luta de dois jovens de vinte e poucos anos na "struggle for life", um valor nitidamente americano. Um actor e um fotógrafo. Bom. <br /> <br />4 estrelas por "Life"
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Life
Mike
“Life” é uma fotografia no tempo. “Life” é um filme contraditório, em si e para o espectador. Não nego que é um filme bem filmado, que gere as suas personagens com simplicidade e delicadeza, e lhes dá vidas e sentimentos realistas, e diálogos de incertezas comuns, longe do tragicismo clássico inerente às biografias de Hollywood. Para além do mais tem a enorme vantagem de ser discreto e subtil no retrato da época (por exemplo Dean visita o Actor’s Studio e ouve Lee Strasberg a falar sem que ambos os nomes sejam mencionados – só o cinéfilo perceberá!). Mas como todos sabemos a vida ‘normal’ é um assunto enfadonho para um filme, por isso ao ser terra-a-terra nos eventos e nos diálogos não está a fazer nada para captar ou dinamizar o interesse do espectador. Quando assim é, os grandes filmes artísticos captam-nos pela força do seu estilo cinematográfico. Tal força não se vislumbra em “Life” e a lentidão com que DeHann se arrasta por todo o filme é contagiosa e difícil de sacudir quando os minutos passam e o tom moroso se mantém. Mais em: eusoucinemapt.blogspot.pt/2015/09/life.html
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