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Ida

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Drama 80 min 2013 17/07/2014 DIN, POL

Título Original

Ida

Sinopse

<p>Polónia, 1962. Com apenas 18 anos, Anna está decidida a fazer-se freira no convento onde foi acolhida na infância, após a morte dos pais. Antes que tudo se torne definitivo, e apesar de reconhecer a sua inegável fé e dedicação, a madre superiora aconselha-a a sair do convento e procurar Wanda Lebenstein, irmã da sua mãe, que é também a única sobrevivente da família. Quando a conhece, a rapariga fica a saber que o seu verdadeiro nome é Ida e que os seus progenitores foram vítimas do extermínio nazi. Determinadas a enfrentar o passado e perceber o que as levou até ali, as duas mulheres partem juntas em direcção à aldeia onde nasceram. Nesse lugar, Ida terá de escolher entre a sua origem judia e a religião cristã que a salvou da ocupação nazi. Por seu lado, Wanda terá de sarar as feridas provocadas por difíceis decisões que teve de tomar em relação a uma causa superior à sua própria família.<br /> Escrito e realizado pelo aclamado realizador Pawel Pawlikowski ("A Última Oportunidade", "Amor de Verão"), "Ida" recebeu o Prémio da Crítica Internacional no Festival de Cinema de Toronto e o de Melhor Filme no Festival de Cinema de Londres. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Ida, entre o espírito e a carne

Jorge Mourinha

Uma das pequenas boas surpresas que por vezes aparecem pelo meio de lançamentos só para tapar buracos

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Entre anjos e fantasmas

Luís Miguel Oliveira

Pawel Pawlikowski trata sem tréguas uma matéria pesada, brutal — as feridas do século XX polaco.

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Críticas dos leitores

Ida

Orlando Galvez

Dos mundos: el denso (vulgo material) y el sutil (vulgo espiritual). El primero con su horror: guerras, asesinatos, usurpaciones, pasatiempos regados a drogadicción y sexo. El segundo con carácter atenuante a traves del rigor, disciplina, ascetismo, silencio, respuestas mágicamente otorgadas. Un homicida y usurpador, una familia "buena" asesinados por la ambición, un suicidio (tia) como toda persona que se juega en lo otro buscando, mas esta huérfana de contenido para rescatar algun sentido de su propia existencia. El músico quienes ofrecen la dispersion, el descompromiso, el rodearse de apariencias. Vivir(?). Ida prueba casi todo. Escucha propuestas. Acaba negando todo. Parte en un camino donde la humanidad parece yendo en sentido contrario a su decisión (hermoso paradigma). Es que Ida va para el silencio, el recogimiento, los rezos y las meditaciones. Tal vez ahí su entidad halle un escapismo evitando una corrocción aguda antes del final inexorable de la muerte. Filme brillante, bellísimo, filosofía pura frente a la angustia existencial.
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Kia

Kia

Lindo filme, e fiquei muito surpreendida que Jesus vence no final!
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Sem ter experimentado, não é sacrifício renunciar

Nazaré

Fita muito bem "composta", dizendo muita coisa com uma notável economia de recursos. Mas não é "pobrezinha", nem mesmo austera; põe, sim, a estupenda imaginação do realizador em grande evidência. A câmara quase sempre imóvel mas sempre a mudar de planos, a coreografia dos actores que os dinamiza, a escolha de planos invulgares (de tal modo que nem há lugar para pôr as legendas) suavizada por um impecável gosto nas sequências, é uma delícia de ver. <br />A história recapitula o tema das vítimas desaparecidas da Segunda Guerra Mundial, assim como dos órfãos da mesma, neste caso com um elemento bem sórdido que, com a ajuda duma tia anteriormente relutante (e que, apesar do título, é a verdadeira protagonista), acaba por revelar-se. E a relação dos polacos com os judeus, com o estado socialista, com o catolicismo, vai sendo posta diante de nós duma maneira natural, sem ideologias. As coisas são como são. Sempre com um toque de culpa. <br />Para alguns, será um daqueles filmes "lentos", "ainda por cima a preto e branco". É uma pena perderem a ocasião de verem cinema deste por causa disso.
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Bom filme

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque o argumento me chamou a atenção e também porque queria ver a vida na Polónia comunista dos anos 60. <br /> <br />Gostei do filme, embora pelas apresentações possa parecer um filme parado e "secante", curiosamente é um filme com uma certa dinâmica, com um fio condutor claro e uma boa história. Gostei também da fotografia a preto e branco que dá realismo e autenticidade à "cinzentona" Polónia comunista dos anos 60. <br /> <br />É um filme que está entre o suficiente mais e o bom pequeno. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 14 valores a este filme.
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IDA

Joaquim Kaddosh

O tema sobrepujou as capacidades do realizador, não das duas magníficas actrizes. Em segundo lugar, o realizador não conseguiu elaborar um pouco mais o desenlace da história e simplesmente deixou cair o pano como se lhe tivesse faltado a fita na bobine... <br /><br />Contudo, no deserto cinematográfico que a produção americana condenou o cinema, faz desta obra um filme a não perder!
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Mulheres deserdadas

Pedro Alhinho

Anna, uma órfã polaca, prestes a tomar votos religiosos, é mandada ao encontro de uma tia que não conhece, sua única familiar. <br />Com a tia Wanda, juíza na Polónia socialista, partem à descoberta da história da família. <br />Vai-se instalando o desencanto das duas mulheres pelo mundo cinzento de uma Polónia contraditoriamente católica e socialista. <br />História comovente de duas mulheres que se deserdam do mundo, filmada num comovente preto e branco.
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5 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Bastaram as primeiras imagens projectadas no ecrã para de imediato ficar rendido ("caído de quatro", salvo seja). De facto, em termos estéticos o filme é, pura e simplesmente, uma obra-prima. Filmado (ou quase se pode dizer, fotografado, uma vez que somos presenteados com uma autêntica sequência de meticulosas "fotografias em movimento", de uma beleza arrebatadora) a preto e branco ("luminoso"), com uma elegância extrema, em modo quase minimalista (mas com muitos "significados lá dentro", expostos de forma quase poética), recorrendo sobretudo a grandes planos fixos (que lhe conferem um enfoque algo documental e realista). <p> Já a história da busca da identidade por parte de uma noviça (Ida) que em vésperas de ser ordenada freira descobre ser órfã de pais judeus (assassinados por uma família católica durante a 2ª guerra mundial), que noutras mãos poderia ser transformada num autêntico dramalhão humano de "fazer chorar as pedras da calçada", é-nos relatada com uma (aparente) simplicidade/austeridade narrativa (onde os silêncios, não poucas vezes, falam mais que as palavras) e uma enorme sobriedade - tarefa tão mais difícil se considerarmos que o realizador coloca em confronto directo dois temas sensíveis (inibindo-se, no entanto, a quaisquer julgamentos), mais concretamente, pragmatismo/religião (bem como, catolicismo versus judaísmo) e política (as feridas por sarar do holocausto nazi e o comunismo em processo de decadência) num país do leste europeu em mudança (Polónia), ainda com muitos "fantasmas antigos" a pairar. </p><p> Uma "Viagem de Ida" sem volta? (e não podia faltar o trocadilho básico com o nome da protagonista)... Descubram-no!!! Não percam esta obra sublime (mas aviso-vos que têm que estar com uma certa predisposição para apreciar/buscar os "pormenores" em detrimento da "acção" - e com isto não estou a prepara-vos para uma potencial "seca", pois tal seria, utilizando a linguagem religiosa, a mais infame das heresias). </p>
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