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Cold War - Guerra Fria

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88 min 2018 20/09/2018 FRA, POL, GB

Título Original

Cold War

Sinopse

<p dir="ltr">Vencedor do prémio para Melhor Realizador na edição de 2018 do Festival de Cannes, o sexto filme do polaco Pawel Pawlikowski é livremente inspirado na relação entre os pais do realizador. Rodado a preto e branco, centra-se em duas pessoas que são oriundas de meios muito diferentes e têm personalidades que não condizem uma com a outra. O romance desenvolve-se em plena Guerra Fria, pela Europa, entre a Polónia, Berlim, a Jugoslávia e Paris. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Nem contigo nem sem ti

Jorge Mourinha

Uma história de amor que atravessa as fronteiras da Guerra Fria, contada com enorme inteligência formal e narrativa.

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Críticas dos leitores

Uma bela história de amor em formato 4:3 e a preto e branco

Loco Gato

Aqui se percebem muito bem os sentimentos de desilusão, de frustração, de indignação, que um povo como o polaco sentiram durante os tempos das imposições soviéticas. O título está muito bem posto, porque é nesse triste pano de fundo que tudo faz sentido. Pode considerar-se a continuação lógica do filme Ida, reiterando os temas gerais e os ambientes mas renovando tudo com uma história muito diferente e com personagens também muito diferentes. Temos aqui um mestre. <br />Muito interessante também pela música, e ainda por nos fazer ver Paris anos 50 dum ponto de vista que praticamente não imaginamos.
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Só em exibição em Lisboa?

Pedro Cantista

Adoraria ver o filme numa sala de cinema e não apenas num ecrã de pc ou tablet... Mas pelo que me é dado conhecer só está em exibição em Lisboa. Não há mais país fora da capital? É pena que haja tanto cinema de péssima qualidade nas nossas salas e os filmes de qualidade não sejam divulgados... Enfim, a nossa paupérrima cultura!
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Imperdível

Carlos Ilharco

Não é preciso dizer mais nada.
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Amor irreversível

Raelsan

Imagem e banda sonora de um outro planeta, bem como a prestação de Joanna Kulig que envelhece de mil e uma formas ao longo do filme. Muita política inerente ao filme, e cenas completamente diversas conforme o local onde se passa a ação. Excelente realização e enredo. Belo filme.
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Casablanca II

Carla de Menezes Rodrigues

E de repente surge-nos assim um filme que nos faz acreditar no cinema. Pawel Pawlikowski é realizador Polaco com provas dadas e aqui dá-nos um encantamento de ballet visual numa intermitência de silêncios e sons (do melancolicamente vigoroso folclore Polaco ao jazz passando por algum rock inicial e adaptações à chanson française...) essenciais à fotografia sublime de um preto e branco luminoso e atento ao mais infímo pormenor. <br />Realce à dupla de actores desta invulgar história de amor, com uma Joanna Kulig camaleónica, em corpo e alma, que é indispensável ao lugar no cantinho da memória em que este filme fica reservado por longo tempo. Digo mesmo que é o Casablanca desta época! Digo que este filme vai ser nomeado para melhor filme estrangeiro em Hollywood. Digo ainda que se levarem pipocas para este filme serão barrados à entrada (não são, mas deviam ser!).
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5 estrelas

José Miguel Costa

Depois de ter deslumbrado com "Ida", Pawel Pawlikowski não ficou "a dormir à sombra da bananeira". Ei-lo de regresso aos grandes ecrãs com uma nova obra-prima, "Cold War", uma poderosa história de "ardente amor forever" (mesmo que as circunstâncias e os temperamentos dos envolvidos - um casal de polacos fatalmente incompatíveis em diversos aspectos - não facilitem o enlace eterno), em tempo de guerra fria (decorrendo a acção, marcada por intermitentes encontros/desencontros/reencontros, entre vários países da Europa - sobretudo de Leste - no período compreendido entre o final da década de 40 e 60 do século XX). <br /> <br />O seu nostálgico argumento de base, impregnado de drama shakespeariano, até pode soar a um certo "déjà vu" (e ser algo "fragmentado"), todavia, quase de imediato, tal sensação dissipa-se graças ao "complemento" da omnipresente narrativa sonora (que "costura o texto", de um modo sublime, com folclore, jazz e uma pincelada dos sons primordiais do rock) e ao seu requinte plástico singular (voltando a brindar-nos com divinas "fotografias em movimento" de um preto e branco luminoso, em formato de tela 1.33:1). Caracteristicas estas que o transformam num inesquecível filme sensorial. <br /> <br />Seria injusto não realçar, de igual modo, a prestação da Joanna Kulig, que dá corpo (e alma) a uma sensual(issima) "femme fatale" (com um je ne sais quoi de filme noir).
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A não perder

Luis

Uma sinfonia de perfeição e beleza. Tudo se conjuga no mais ínfimo detalhe.
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Tudo simplesmente genial

Luisa Coelho

A fotografia, a luz, a música, os atores, a história, a realização. Tudo é magnífico. Um filme que não se esquece.
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