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Horizon: Uma Saga Americana - Capítulo 1

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Drama, Western 181 min 2024 M/14 04/07/2024 EUA

Título Original

Sinopse

Estreado em Maio de 2024 no Festival de Cinema de Cannes, este é o primeiro capítulo de um épico dividido em duas partes sobre a conquista do Velho Oeste americano. A narrativa, que abrange um período de 15 anos com a Guerra Civil (1861 e 1865) pelo meio, segue várias personagens e aspectos da colonização dos EUA.

Realizado por Kevin Costner, que também produz, protagoniza e escreve o argumento em parceria com Jon Baird, Horizon: Uma Saga Americana reflecte o fascínio continuado de Costner com o "western", que dura desde Silverado (realizado por Lawrence Kasdan em 1986), e continuou na sua estreia na realização, com o oscarizado Danças Com Lobos, assim como, mais recentemente, na série televisiva Yellowstone, criada por John Linson e Taylor Sheridan e por ele protagonizada.

No elenco estão os actores Sienna Miller, Sam Worthington, Jena Malone, Abbey Lee, Michael Rooker, Danny Huston, Luke Wilson, Isabelle Fuhrman, Jeff Fahey, Will Patton, Tatanka Means, Owen Crow Shoe, Ella Hunt, Jamie Campbell Bower e Thomas Haden Church. A segunda parte da história será estreada em Agosto. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Horizon: o nascimento de um filme sobre o nascimento de uma nação

Luís Miguel Oliveira

É de elogiar a amplitude do gesto de Kevin Costner: o western é exactamente isto.

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Críticas dos leitores

Reconstituição minuciosa mas não tão memorável

Nazaré

Primeira questão: aguentam-se estas três horas de filme? Claro que depende das pessoas, mas a tendência será de responder que sim. E, já que têm de ser quatro filmes para esta saga, os autores não têm pressa e deliciam-nos com detalhes que nos parecem incrivelmente realistas. Há muito da nossa curiosidade que sairá satisfeito, sem dúvida, e isso ajuda a manter o interesse. Mas depois de sair da sala, o que é que fica? É a segunda questão: para já, a de ter-se visto muito mas sem ter deixado grande impacto.

Tecnicamente é formidável, e por isso espera-se que a restante saga mantenha os níveis. A maioria do elenco é-nos desconhecida, por um lado Ribisi só se entrevê para o segundo capítulo, e por isso, Costner e Miller à parte, até podemos apreciar a acção menos condicionados pelo star-system. Jon Beavers tem uma presença impressionante.

Quanto à história, ponho em relevo duas coisas: como tudo era efémero naqueles anos e lugares, morria muita gente; e é o primeiro faroeste, que eu saiba, que nos dá tão consistentemente a versão das mulheres, mostrando-nos como não era um "mundo de homens". Também gosto da maneira como os nativos ("índios") são representados: divididos entre tentarem combater a pressão dos "brancos" e adaptarem-se à presença destes, cientes que o futuro é mais incerto para eles do que para as massas invasoras.

A saga vai resumir-se, quase de certeza, à disputa por um bebé num ambiente de vale-tudo agitado pela promessa dum "horizonte". Se vai ou não conseguir aguentar-se ao longo dos quatro capítulos, ainda estamos para ver; o começo é auspicioso, mas a ambição pode ser excessiva.

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