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Harry Potter e a Câmara dos Segredos
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Antes do início do novo ano escolar na Escola de Hogwarts de Magia e Feitiçaria, Harry recebe a visita de Dobby, um elfo doméstico com poderes extraordinários que avisa o pequeno feiticeiro para não voltar ao colégio pois corre um grande perigo. No entanto, Harry ignora o seu aviso e regressa a Hogwarts. Mas começam a acontecer uma série de coisas muito, muito estranhas, com Harry a ouvir uma voz que parece vir das paredes. É então que ele e os seus dois amigos, Ron e Hermione, ouvem falar da Câmara dos Segredos, uma câmara que apenas um verdadeiro descendente de Salazar Slytherin poderá abrir. E toda a gente pensa que poderá ter sido Harry a ter abrerto a Câmara dos Segredos, pois o pequeno aprendiz consegue falar com cobras e Slytherin era precisamente conhecido por conhecer a linguagem destes répteis.<br />Harry, Ron e Hermione vão então ter de descobrir os segredos por trás da estranha força negra que está a aterrorizar a escola de Magia e Feitiçaria. "Harry Potter e a Câmara dos Segredos" é o filme que se segue a "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e é a segunda adaptação cinematográfica dos mega-"best-sellers" da escritora britânica J.K. Rowling. PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
O Pecado de Ser Infantil
Ricardo Pereira
A principal diferença entre o primeiro filme da série e este “Câmara dos Segredos” é que no anterior o roteiro precisava introduzir todo o universo de Harry Potter, mostrar sua família, Hogwarts, os professores, os colegas, os inimigos, contar sua história. Enfim, apresentar ao público como funcionava o mundo de fantasia criado pela escritora J. K. Rowling. Já no segundo, o roteiro de Steve Kloves não tinha muitas explicações que dar, se preocupando mais com a história em si, o que dá ao filme mais ritmo e prende mais a atenção do público ao que virá. Além disso, Harry Potter começa a ganhar mais autonomia, diferentemente do primeiro filme em que Hermione e Ron tinham mais acção do que o próprio protagonista. O realizador Chris Columbus, que não tinha conseguido dar o clima de fantasia que o primeiro filme requeria, ainda não acertou a mão, apesar de percebermos uma sensível melhora. Já o clima de suspense quanto a quem abriu a câmara secreta, Chris Columbus conseguiu dar com boa qualidade, principalmente nas cenas em que Harry ouvia algo nas paredes e começava a seguir, com um foco de câmara distorcido, dando um certo pavor à cena. Ainda assim, “Harry Potter e a Câmara dos Segredos” não consegue fugir da fórmula básica do garoto que pode tudo e chega a soar infantil demais por isto mesmo, o que é uma lástima, pois o filme tem potencial para levar famílias inteiras para as salas de cinema. Além disso, alguns personagens foram simplesmente afastados e lembrados como uma forma apenas de fechar o roteiro que muito pouco ou quase nada aparecem, como é o caso de Hagrid e os pais de Ron, que na trama só serviram para introduzir ao público o preconceito de Lucius Malfoy para com os trouxas. Como nos livros de Rowling, Columbus também coloca as crianças diante das dificuldades enfrentadas numa sociedade que privilegia os títulos de nobreza em detrimento das qualidades pessoais. A escola de Hogwarts, mesmo contra a vontade de seu director, Alvo Dumbledore, reproduz entre os alunos as mesmas castas sociais existentes na Inglaterra moderna. Os bruxos de sangue puro, sem nenhum parentesco com simples mortais (os muggles), também discriminam aqueles que julgam inferiores, como a estudiosa Hermione. A numerosa família de Ron é muito pobre e os uniformes e livros escolares passam de irmão para irmão, como nos subúrbios operários londrinos. Seguindo a trama do livro, os alunos da escola de Hogwarts enfrentam um perigo mortal na volta às aulas. Uma câmara secreta, guardada por um monstro, é aberta por um personagem misterioso e a criatura, ao sair do esconderijo, petrifica as crianças encontradas pelos corredores. Por trás dos ataques está Lorde Voldemort, o maior inimigo de Potter, que tentará acertar as contas com o garoto pela segunda vez.
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Êxito e magia
Maria Luís
Fruto da inspiração e poder criativo arrebatadores de J.K.R., este filme de Harry Potter, arremessa-nos, desde cedo, para uma viagem vertiginosa pelos meandros do imaginário "potteriano", roubando-nos o fôlego vezes sem conta, deixando-nos suspensos na resolução de todos os mistérios que se vão entretecendo até ao regresso final. Quedamo-nos na estação ou mesmo no combóio, já à espera da nova odisseia, do novo filme e de toda a emoção levada ao limite. Filme menos adequado ao público infantil que a todos os outros, sobretudo àqueles cuja imaginação ainda tem asas para voar bem alto.
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