Folhas Caídas
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Ansa e Holappa (Alma Pöysti e Jussi Vatanen, respectivamente) são duas pessoas solitárias que, certa noite, se conhecem em Helsínquia (Finlândia). Apesar da timidez de ambos, surge entre eles uma química tão forte que decidem combinar um próximo encontro. Mas as coisas complicam-se quando, devido a uma série de equívocos, perdem o rasto um do outro.
Prémio do Júri no Festival de Cannes e considerado o melhor filme de 2023 pela revista Time e pela Federação Internacional de Críticos de Cinema, um drama que tem assinatura do aclamado realizador finlandês Aki Kaurismäki, que há mais de 30 anos vive, metade do ano, em Viana do Castelo.
Folhas Caídas completa a tetralogia sobre o proletariado que iniciou com os filmes Sombras no Paraíso (1986), Ariel (1988) e A Rapariga da Fábrica de Fósforos (1990). PÚBLICO
Críticas dos leitores
Folhas caídas - rep
José Jacinto Santos
Reconheço que apesar de gostar muito de cinema ainda não conhecia Akis Kauriskami. Resumindo devo dizer que descobri um MESTRE do cinema. Um realizador que não tem receio de ser criativo. De olhar para o cinema como uma arte. A dada altura dei por mim maravilhado com as emoções que se tem quando se vê David Lynch ou Tarkowsky pela primeira vez.
Folhas caídas
José Jacinto Santos
Reconheço que apesar de gostar muito de cinema ainda não conhecia Akis Kauriskami. Resumindo devo dizer que descobri um MESTRE do cinema. Um realizador que não tem receio de ser criativo. De olhar para o cinema como uma arte. A dada altura dei por mim maravilhado com as emoções que se tem quando se vê David Lynch ou Tarkowsky pela primeira vez.
Para adormecer
Teresa Barata
Não consigo perceber a excecionalidade apregoada pela crítica. É um filme deprimente, parado, banal, com atores e diálogos medianos (e quase inexistentes), uma ação linear, uma fotografia normal e sem interesse. Ainda bem que é curto!
Folhas caidas
Isabel caldas
Um filme que nos mostra a vida dos operários que, apesar de se tratar da rica e maravilhosa Finlândia nos dá a conhecer que o capitalismo não tem pátria. Maravilhoso
Folhas caídas
Paulo Jorge Martins de Carvalho
Profundo e realista. A vida dos que trabalham intensamente só para sobreviver e para tentarem poder amar e ser amados. Excelente filme.
4 estrelas
José Miguel Costa
Quem, tal como eu, idolatrar o realizador finlandês Aki Kaurismäki não irá decepcionar-se com o seu novo filme, "Folhas Caídas" (vencedor do Prémio do Júri no Festival de Cannes). Ou não fosse a retro love story tragi-cómica (quase anti-Hollywoodesca) com que nos deleita trespassada pelos típicos traços do surrelista universo kaurismakiäno, nomeadamente, a narrativa (filmada em formato 35 mm e câmara fixa) impregnada por um seco humor non sense; a realização do género vintage, utilizando luz difusa e artificial, bem como uma paleta de cores saturadas (resultando numa ambiência sombria, desesperançosa e melancólica); grandes planos de inexpressivos, e quase inanimados, personagens feios/rudes (simultaneamente, poéticos e sensuais), que (sobre)vivem em inóspitos e pobres contextos urbanos; e a inevitável banda sonora kitsch, que "de tão má é boa".
O enredo que, como é igualmente da praxe, não perde uma oportunidade para criticar (ironicamente) o selvagem Sistema neoliberal que reduz os seres humanos a destroços, acompanha os (des)encontros de dois solitários e amorfos proletários (precários) "descamisados" que, após se conhecerem num bar de karaoke, encetam uma sui generis relação afectiva.
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