Feliz Natal

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Guerra, Drama 116 min 2005 M/12 29/12/2005 FRA, ALE, GB

Título Original

Sinopse

Este filme inspira-se numa história verídica que aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial, na noite de Natal de 1914, em vários locais da frente de batalha. Quando a guerra rebenta no Verão de 1914, surpreende e arrasta milhões de homens no seu turbilhão. E o Natal chega, com a neve e as prendas das famílias e dos Estados-Maiores. Nessa noite, um acontecimento notável vai mudar para sempre o destino de quatro pessoas: um padre escocês, um tenente francês, um tenor alemão e uma soprano dinamarquesa, estrelas da época que, nessa noite de Natal de 1914, se vão encontrar no meio de uma confraternização sem precedentes entre soldados alemães, franceses e escoceses que decidem deixar a espingarda no fundo das trincheiras para irem ter com quem está do outro lado, apertar-lhe a mão, trocar cigarros e chocolates, desejar "Feliz Natal!". <br/> O filme conta com Diane Krüger, Guillaume Canet ("A Praia"), Benno Fürmann e Daniel Brühl ("Adeus, Lenine", "Os Edukadores") nos principais papéis. As músicas são interpretadas por Rolando Villazon, a maior estrela em ascensão no mundo da ópera, apadrinhado por Placido Domingo, e pela soprano francesa Natalie Dessay. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Feliz Natal

Mário Jorge Torres

Ler mais

Grosseira ilusão

Luís Miguel Oliveira

Ler mais

Críticas dos leitores

Um Natal desconhecido

Luísa Viana de Paiva

Gostei muito do filme e fiquei admirada por ser um facto histórico. Não li críticas antes de o ver e fiquei triste por só estarem oito pessoas na sala. Recomendei o filme aos meus amigos, porque afinal há sempre algo que une mais do que desune os homens. Para quem gosta de música e ópera, é com entusiasmo que noto que a música pode unir de forma extremamente tocante, como neste filme, homens que a História colocou frente a frente. Podem não ser actores extraordinários, mas a cena do enterramento dos mortos, na trégua do Natal, tocou-me e fez-me acreditar que afinal é possível a paz. A guerra acabou em 1918 apenas. Penso que só mesmo no ano de 1914, início da guerra, era possível estes inimigos fazerem uma trégua para festejar o Natal. E as chefias deixam-nos um travo amargo na boca. Só pergunto porque não foi divulgada a verdade mais cedo. Em que Histórias Universais está este facto?
Continuar a ler

Guerra às guerras

A. Castanho

Passado durante a "Guerra para acabar com todas as guerras" (viu-se...), este belo filme realça o lado humano que existe em todos os homens, até nos mais rudes e ferozes combatentes, mesmo nos momentos e circunstâncias mais terríveis que se possam conceber. Num Mundo sufocado pela competição desenfreada entre potências imperiais, pelo nacionalismo fanático e pelo maniqueísmo irracional, um punhado de soldados entrincheirados descobre, na Noite de Natal, que nem a própria crueldade da guerra pode esmagar a centelha de humanidade presente em todas as almas e que se sobrepõe à intransigência, à obediência cega e, sobretudo, ao medo do inimigo e ao terror da morte.<BR/><BR/>Filmado com grande contenção e realismo, mas também com muita eficácia e solidez narrativa, este filme tem o poder de nos fazer voltar a acreditar nas virtudes da Paz, da Solidariedade, da Tolerância, da Arte e do Espírito que, no fundo, unem todos os seres humanos e que, se assim o quisermos, pode ser mais forte do que o próprio instinto básico da sobrevivência.<BR/><BR/> Documento interessante que nos fala de uma guerra "esquecida" e de um mundo desaparecido, o filme tem ainda o condão de nos fazer reflectir sobre a perversidade das guerras e a necessidade de nos mantermos alerta contra aqueles que criam, objectiva ou subrepticiamente, voluntária ou inconscientemente, as condições para a sua eclosão e que concorrem para a impossibilidade de se resolverem os diferendos por meios pacíficos. Ou de como a bravura e o heroísmo não são necessariamente sinónimos de violência e crueldade.
Continuar a ler

A grande mentira da guerra...

Afrikaner

"Joyeux Noël" resulta num surprendente filme sobre um episódio real ocorrido na I Guerra Mundial. Está justamente destinado a tornar-se um clássico da 7ª arte. Nele se expõem as relações humanas em tempo de guerra, desde a irracionalidade e a deriva do sentido da violência organizada tão sistemática e brutalmente, passando pela revelação do cinismo das terríveis decisões de poucos sobre as vidas de muitos, até aos úteis "papagaios" que como ajudantes da "guerra de gabinete" manipulam as mentes dos homens comuns em conveniência com os inconfessáveis interesses de poucos. Ao fim ressalta, em contraponto a toda a negatividade, a possibilidade e a necessidade da confrontação do colectivo usado como "carne para canhão" com os viciados circuitos do poder que o enredam e iludem. Du grand art!
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!