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Entre Irmãos

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Drama 104 min 2009 M/16 02/09/2010 EUA

Título Original

Sinopse

Sam (Tobey Maguire) e Tommy Cahill (Jake Gyllenhaal) são irmãos, mas têm personalidades distintas: Sam é responsável, pai de família e, enquanto capitão no Exército dos EUA, encontra-se a cumprir a sua segunda missão no Afeganistão; Tommy é carismático, mas irresponsável e provocador.
Quando, no Afeganistão, o helicóptero onde seguia é tragicamente abatido nas montanhas, Sam é dado como morto, cabendo ao irmão a tarefa de prestar auxílio à família, criando laços cada vez mais fortes com Grace (Natalie Portman), sua cunhada, e com as suas duas sobrinhas. Meses depois, Grace recebe um telefonema com a notícia que, afinal, o seu marido se encontra vivo e o que, à primeira vista, parecia um milagre transforma-se num verdadeiro inferno: Sam regressa traumatizado e emocionalmente instável e o papel de Tommy naquela família é já muito mais profundo do que se poderia esperar...
"Remake" americano do filme "Tudo o que Perdemos" da dinamarquesa Susanne Bier, é o último filme de Jim Sheridan, depois de "Em Nome do Pai" (1993), "O Boxeur" (1997), "Na América" (2002) ou "Get Rich or Die Tryin'" (2005).

PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Segredos de guerra

Nazaré

É natural que, vendo-se o trailer, se vá à espera dum caso de infidelidade (inconsciente de sê-lo) que as filhas do homem traído apoiam. Não passa duma nojenta manipulação, tirando as cenas do seu contexto; e com toda a honestidade, sai um filme até bem melhor. Há vários temas, mas o central é o da vítima de guerra. Desde os que morrem aos que sobrevivem, assim como aos que lhes pertencem. Vemos a guerra que um pai que esteve no Vietname julga ter que fazer, para converter o filho mais novo no que este não é; e vemos a que o Tio Sam julga ter que fazer, para converter o Afeganistão no que não é -- vítimas em escalas diferentes, mas com o mesmo tipo de sofrimento. E em nome da sobrevivência, mesmo o impensável se torna possível.<BR/>Nesta fita os actores principais são reinventados através destas personagens: Tobey Maguire na dupla face dum fuzileiro cuja bravura será posta duramente à prova, nos olhos expressões como nunca lhe tínhamos visto, Jake Gyllenhaal na dupla fase dum inadaptado que encontra na cunhada e sobrinhas uma porta de saída, magnífico nos silêncios desta personagem, e Natalie Portman no duplo encontro com os dois irmãos, tão próximos e tão diferentes (invulgar beleza tão bem posta em relevo, numa actriz já mais que confirmada). O resto do cast é estupendo, com Sam Sheppard e Bailee Madison (a filha mais velha) em grande destaque (em relação a Clifton Collins Jr., melhores papéis virão). Os ecos de “O Caçador” são bem evidentes, e estão bem actualizados. E, embora nada espectacular, o final é muito bonito. A realidade é que o argumento seria demasiado bom para Hollywood, e no início percebe-se que é uma adaptação dum filme dinamarquês (Brødre, de 2004, com Connie Nielsen). Em suma, apesar das comparações com o original poderem ser desapontadoras (diz-se), não deixa de ser uma estupenda elaboração sobre o poder destrutivo que um segredo pode conter, e da necessidade de libertação desse segredo (e do perdão). Sendo fiel ao original, está bem feito, e vale mesmo a pena ir ver.
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Comovente

Henrique Monteiro

Parece-me bastante interessante e importante que finalmente uma pessoa tenha tido a coragem de fazer um filme que mostre o lado emocional e familiar de um soldado, nomeadamente quando este regressa da guerra e que tenha passado por um momento que lhe ficará na memória para sempre. Sempre soube que quando um homem vai para a guerra, quando volta deixa de ser a mesma pessoa, tanto na profissão, como em casa e este filme mostra isso perfeitamente. Esta pode ter sido a melhor interpretação de sempre de Tobey Maguire, que sempre se pensou que ficaria para o resto da sua vida recordado apenas como o Homem-Aranha, mas esta interpretação valeu-lhe o respeito de todos aqueles que dizem que gostam de cinema e a consagração como um digno actor dramático, salientando ainda as interpretações de Natalie Portman e de Jake Gyllenhaal. Uma das coisas que também apreciei neste filme é como se pode expressar tanto através de um filme com um ambiente simples, pessoas e vidas simples, pois o mundo é assim mesmo, um lugar de vida de muitas pessoas com vidas simples, mas que atravessam os seus próprios problemas e dificuldades, como se espera no interior de qualquer lar. Muito comovente este filme foi, assim como muito bem feito.
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Vale a pena

paulo

Discordo das críticas aqui efectuadas por quem supostamente visionou o filme. Gostei. Achei um filme com uma história bem contada. Bem representada por todos, especialmente pelo TOBEY. Adorei e como tal recomendo para quem gosta de bom cinema (e dispensa pipocas...)
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Um filme que fica a meio.... e fica sem interesse!

Rita Ribeiro

Há filmes com finais abertos, mas este é como se começassem a contar a história e desistissem de a terminar por alguma razão. Não vale a pena!
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As consequências da guerra no indivíduo e na família

Fernando Costa

“Entre Irmãos” inicia-se com a libertação de Tommy (Jake Gyllenhaal) de um estabelecimento penitenciários nas vésperas de o seu irmão Sam (Tobey Maguire), um herói de guerra, voltar para o Afeganistão. Um ataque surpresa durante uma missão faz desaparecer Sam que é dado como morto provocando uma profunda alteração na dinâmica da família e em Tommy. Quando Sam é descoberto vivo e regressa a casa, também ele mudado pela experiência de guerra, a família terá de proceder a uma nova adaptação. “Entre Irmãos” é um drama familiar sobre as consequências da guerra no indivíduo mas sobretudo na família e apesar de não ter a força (e mesmo a dureza) de outros dramas de Jim Sheridan (o realizador do filme) é um filme francamente honesto assim como são as interpretações do elenco. A segura direcção de Sheridan que depura o filme da hipótese do melodrama, a eficácia com que constrói e joga com as tensões familiares (refira-se a muito boa cena do jantar de família após o regresso de Sam) farão certamente valer a pena a viagem à sala de cinema mais próximo para ver “Entre Irmãos” ainda que este esteja uns furos abaixo de outros filmes americanos que retratam as consequências familiares da guerra no Afeganistão e no Iraque (p.e. “O Vale de Eliah” e “O Mensageiro”). 2,5/5 **
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