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Ela Está de Partida

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Drama, Comédia 116 min 2013 M/12 29/05/2014 FRA

Título Original

Elle s'en va

Sinopse

Aos 60 e poucos anos, Bettie sente que chegou o momento de mudar a sua vida. Frustrada pelo fim da sua relação e por constantemente se esforçar por manter activo o restaurante familiar, que exige demasiado de si e lhe dá poucas compensações, ela quer mudar de vida. Assim, num dia como outro qualquer, entra no carro e, quase sem consciência disso, segue viagem em direcção a lugar nenhum. Nesse percurso, acaba por ir buscar Charly, o neto com quem nunca teve qualquer ligação afectiva. Com ele, Bettie faz a jornada de que precisava, criando laços com a criança ao mesmo tempo que se entrega a novas amizades. À medida que se distancia da sua antiga existência, vai-se sentindo cada vez mais perto daquilo que verdadeiramente lhe importa…
Uma comédia dramática realizada por Emmanuelle Bercot ("Clément"), segundo um argumento seu em parceria com Jérôme Tonnerre ("Os Encantos do 6.º Andar"), que conta com Catherine Deneuve no papel principal. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Na estrada com Deneuve

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Bom gosto

lmiguelgomes67@gmail.com

Extremo bom gosto nos planos, no guião/argumento e no casting. Boa interpretação de C. Deneuve e do seu "neto". Aconselho.
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3 Estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Ela está de partida" é um road movie simples e realista light (que tem por pano de fundo a viagem de carro não planeada/sem rumo definido que uma idosa activa e algo problemática enceta, como fuga momentânea à sua vida frustrante - durante a qual, após uma série de pequenas peripécias, reencontra a filha e conhece o neto), que não sendo nada de transcendente, e que pareça ter sido feito única e exclusivamente para que a diva Catherine Deneuve possa brilhar (e tal objectivo é amplamente conseguido), acaba por revelar-se um produto "simpático" (independentemente de alguns momentos mais monótonos e do seu happy end "cozinhado à três pancadas"), muito graças à empatia criada pela relação dos personagens avó/neto.
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Recomeçar

Pedro Brás Marques

Nunca é tarde para recomeçar, parece ser a lição a tirar desta fuga espácio-temporal de Bettie, a sexagenária dona de um restaurante, cansada de tudo: da sua vida, do seu trabalho e dos que a rodeiam. Assim, no dia em que soube que o seu amante, casado, a havia trocado por uma flausina de vinte e poucos anos, Bettie entra no carro e parte sem destino. <br />Mas o que é que ela pode fazer? Talvez tentar regressar ao passado e divertir-se como uma adolescente. Bettie arrisca esta opção num bar de estrada, para acordar nua na cama de um afobado jovem, mas rapidamente vê que aquilo não é a solução que procura. Deambulando por paisagens campestres, acaba por ter a companhia do neto. Mal se conhecem, mas criam uma enorme empatia, ao contrário da problemática filha e da aborrecida mãe que deixara no restaurante. Ela vai até à re-encenação do concurso de “Misses” onde umas décadas antes participara, mas isso só vem agudizar a sua angústia. Até que acaba por descobrir o amor e a felicidade, não junto de alguém diferente, mas de um homem na mesma condição dela… <br />Esta tragi-comédia é claramente um veículo para a eternamente bela Catherine Deneuve. Não estou a ver nenhuma actriz com setenta anos a aguentar este papel com a serenidade e a classe com que Deneuve o faz. Mas seria profundamente injusto reduzir o filme à sua interpretação. A realização de Emmanuelle Bercot, que também assina o argumento, potencia inteligentemente o sentir da personagem, desde as viagens pelo campo, que mais não são do que simbólicos regressos à origem primeva de tudo, acrescida dessa nota de renovação que é a presença de um descendente – o neto, até aos planos longos do rosto pensativo de Deneuve, passando pelo metafórico veículo de Bettie, uma ultrapassada carrinha Mercedes que ainda funciona mas cuja estrela há muito perdeu o brilho ou na expressiva forma como não consegue orientar-se na estrada, nem mesmo com um mapa na mão... <br />É mesmo “a simple story”, de facto, mas muito bem interpretada e melhor realizada, pois o “french touch” faz-nos saborosamente esquecer os incontáveis “ clichés” de um clássico “road movie” como este, terminando num glorioso “happy ending”.
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Imperatriz da beleza e da elegância.

CMP

O filme foi feito para ela em todo o sentido do termo. <br />Ningúem melhor que Catherine D. para habitar uma personagem que nos diz que "as Pessoas" são maiores que as suas vidas, mesmo quando são aparentemente anónimas ou insignificantes. <br />As pessoas fazem a diferença e a sua autoconfiança, força e esperança, mesmo na adversidade das suas vidas banais e comuns, fazem-nos bem...são contagiantes no positivismo do termo. Já o filme está bem construido e engrandece quem já por si tem nobreza de carácter e muita humildade - o filme é autêntico e simples como as suas personagens e a viagem é à volta do - começar de novo e abandonar as "roupagens" velhas e inúteis em qualquer momento da vida. <br />Filme limpo, belo e eficaz - a não perder!
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Ela Está de Partida

Marcela Monte

Uma história simples e verosímel, bem contada e bem interpretada e que nos deixa muito bem dispostos. É, talvez, o melhor filme em cartaz.
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