//
Coração de Leão
Título Original
Leijonasydän
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>Teppo, figura central de um grupo neonazi, está totalmente convicto na superioridade da raça ariana. Um dia conhece Sari, por quem se apaixona perdidamente. Ela tem tudo o que sempre procurou numa mulher e a relação entre ambos é de puro entendimento. Tudo parece perfeito até Teppo conhecer Rhamadhani, o filho dela, fruto de uma relação anterior com um homem de raça negra. Crente num ideal baseado na discriminação e no ódio, este homem vê-se confrontado com sentimentos de grande ambivalência em relação à criança. Quando Sari o informa que está grávida, Teppo decide fazer o melhor que pode para encontrar a paz no seio da sua nova família. Todavia, pressionado pelo irmão e pelos grupo de amigos, ele vê-se obrigado a tomar uma decisão radical…</div><div>Uma comédia dramática sobre escolhas difíceis, com a assinatura do realizador finlandês Dome Karukoski, segundo um argumento de Aleksi Bardy. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
Finlândia Branca
NF
Os movimentos nazis na Finlândia. <p> Os emigrantes (aqueles que emigraram para a Finlândia e que saíram dos seus países de nascença em busca de melhores condições de vida) são marginalizados, perseguidos e segregados socialmente. </p><p> O filme faz um retrato da realidade, bastante difundida e respeitante a todos os países europeus - uns mais que outros. Na França que deu ao mundo 1789, a extrema-direita está à beira do poder...eis um exemplo, que respeita à segunda maior economia europeia. E a Europa precisa dos emigrantes - melhor, do seu ponto de vista, precisa dos imigrantes...as taxas de natalidade aqui são baixas, não renovam sequer as gerações (o índice de fecundidade não ultrapassa 2,1 filhos por mulher na esmagadora maioria dos países europeus, nomeadamente os da parte oeste). </p><p> Filme caricatural, quase grosseiro. Fica o alerta e a chamada de atenção. </p><p> Os actores são pouco convincentes. </p><p> 2** estrelas. </p>
Continuar a ler
3 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
Um homem apaixona-se perdidamente por uma mulher. Até aqui nada de novo, dir-me-ão vocês. Mas se mencionar que ele é um skinhead do piorio e que ela tem um filho fofinho (... mulato e muçulmano), aí a "porca torce o rabo", certo? Pois... e a seguir, contestarão com algo do tipo "isso é tão cliché, com toda a cena do dilema entre prosseguir com os ideais políticos ou abandonar tudo pelos lindos olhos da sua amada"! Hummm yap! Confesso que talvez até seja um bocado “dejá vu”, inclusive, por múltiplas vezes, fez-me recordar o "América Proibida". No entanto, isso não lhe retira mérito na medida em que é detentor de um "je ne sais quoi" que o diferencia de algum modo dos demais que se debruçam sobre esta temática. Quiçá, a performance dos actores, não sei precisar em concreto... apenas posso dizer, em abono da verdade, que o filme não me desagradou, pelo contrário.
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!