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Colette

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Biografia, Drama 111 min 2018 13/12/2018 EUA, GB

Título Original

Colette

Sinopse

<div>A escrita feminina e inconformista de Colette (Keira Knightley) causou escândalo na sociedade preconceituosa e retrógrada do princípio do século XX. Nascida e criada num ambiente rural, ela casa-se, em 1893, com Henry Gauthier-Villars (Dominic West), um escritor autocentrado e sedutor conhecido pelo pseudónimo Willy. Ao perceber o enorme talento dela para a escrita, Henry desafia-a a escrever romances para serem publicados em nome dele. Assim, em 1900, surge “Claudine à l'École”, que teve por base experiências da vida de Colette e onde, descrevendo as aventuras de uma adolescente, eram desafiados os conceitos de decência da época. Esse atrevimento em muito contribuiu para o seu sucesso, especialmente junto das mulheres mais jovens. Seguiram-se mais três volumes sobre a mesma personagem: “Claudine à Paris” (1901), “Claudine en Ménage” (1902) e “Claudine s'en Va”(1903). Mas a fama da saga, assinada por Willy mas não escrita por si, deixam Colette desconfortável. É então que decide enfrentar o marido e reclamar os direitos da sua obra. Em 1905, Colette pediu o divórcio, dando início a uma carreira de escritora independente e actriz no teatro de revista, sempre pautada por escândalos e atentados à moral.</div> <div>Realizado por Wash Westmoreland (“O Meu Nome é Alice”), um filme biográfico sobre Sidonie-Gabrielle Colette (1873 – 1954), figura “escandalosa” na Paris da transição do século, que hoje é considerada uma das mais importantes e inovadoras escritoras francesas do século passado. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Baile de máscaras

Jorge Mourinha

Sob a capa de um filme de época convencional, um retrato truculento de uma mulher que esteve à frente do seu tempo: Colette.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O ditado popular “não há festa nem festança onde não vá a dona Constança” aplica-se que nem uma luva à Keira Knightley, pois sempre que surge um filme de época a “fazer-se” aos óscares lá está ela a dar o ar da sua graça. E como “a tradição ainda é o que era”, não podia deixar de constar do elenco da nova obra do realizador Wash Westmoreland (como protagonista, claro!), “Colette” (uma cinebiografia sobre a famosa e excêntrica escritora francesa da Belle Epoque, que se cinge aos eventos da sua vida ocorridos entre 1890 e 1910, ou seja, o período referente à duração do seu casamento com o “escritor" Willy Gauthier-Villars). <br /> <br />A Keira Knightley, em piloto automático, cumpre com o que lhe exigível; os cenários e o guarda-roupa são exuberantes, contribuindo para uma glamorosa reconstituição de época; e o argumento base é bastante apelativo, descrevendo o processo evolutivo de moça provinciana (que após o casamento com o destacado bon vivant da elite parisiense passou à condição de escritora fantasma do mesmo – tendo este obtido um estrondoso sucesso com os livros por ela redigidos, recusando-se, todavia, a partilhar os louros) até ao momento em que assume, sem pudores (para grande escândalo da tradicional sociedade patriarcal), os seus relacionamentos lésbicos. <br /> <br />Portanto, atendendo a tais características, trata-se de uma pelicula interessante, certo? Nem por isso! De facto, a sua narrativa “transpira por todos os poros” a telefilme desinspirado e esquematizado, com o habitual débito de factos cronológicos à la wikipedia. Opção que se revela um desperdício perante uma figura de excepção, muito à frente do seu tempo, que “tinha tudo” para ser dissecada de um modo menos convencional e linear.
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Belíssimo filme de época

Raul Gomes

Magistralmente interpretado por Keira Knightley, e melhor realizado por Wash Westmoreland, a este delicado e portentoso filme falta-lhe o essencial: o "perfume francês". Nunca estes extraordinários diálogos poderiam ser em inglês, mas sim na sua língua original. Assim, isto é o senão deste filme. Hupert, Ardant e outras grandes actrizes francesas dariam um outro estatuto e perfomance e uma outra sensibilidade que falta neste, apesar de tudo, muito bom filme.
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