Gostei bastante 4*

"Cody Banks - Agente de Palmo e Meio" é uma aventura ao estilo de James Bond com todos os elementos necessários para divertir adultos e crianças pouco exigentes. A conspiração traz o abominável vilão (Ian McShane) explorando um bem-intencionado cientista (Tate Donovan) para dominar o mundo. As operações do vilão incluem o fabrico de cubos de gelo que contêm microorganismos capazes de destruir qualquer substância apenas pelo contacto. Quando o cientista se dá conta de que seu projecto será usado para o mal, ele tenta voltar atrás, mas as ameaças contra sua filha adolescente Natalie (Hillary Duff) o mantêm trabalhando. É aí que entra o jovem agente Cody Banks, interpretado por Frankie Muniz (da série de TV "Malcom"). Cody é um estudante de Seattle recrutado pela CIA enquanto frequenta um acampamento de Verão, que, na verdade, trata-se de um campo de treino disfarçado. Ele é o típico “nerd”, viciado em computadores e um fracasso com as garotas. E, obviamente, sua primeira missão como agente é se aproximar de Natalie para chegar ao pai dela. Logicamente ele se apaixona por ela, revela seu disfarce e quase estraga toda missão. Ao contrário dos fantasiosos filmes da série "Spy Kids", "Cody Banks" procura ambientar suas aventuras a um mundo mais real (isto é, levando-se em consideração o género absurdo no qual se insere, obviamente) – e, assim, não envolve criaturas mágicas ou lugares míticos, embora o herói pareça indestrutível como os irmãos Carmen e Juni Cortez. Consequentemente, esta nova produção jamais consegue se revelar cativante ou mesmo imaginativa como os trabalhos dirigidos por Robert Rodriguez, igualando-se a tantas outras sátiras ao género espionagem. Emprestando grande carisma a Banks, o jovem actor Frankie Muniz cria um protagonista simpático, eficiente, mas (o que é importante) vulnerável – e que parece estar sempre buscando a aprovação de seus superiores, o que lhe confere mais autenticidade.