Babylon

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Drama, Histórico 188 min 2022 M/16 19/01/2023 EUA

Título Original

Sinopse

Nos últimos anos da década de 1920, início dos anos de ouro de Hollywood, quando os EUA recuperavam da Grande Depressão, a Sétima Arte sofreu uma grande transformação: a passagem do cinema mudo ao sonoro. Nellie LaRoy (Brad Pitt) é um actor consagrado que consegue fazer essa transição com bastante sucesso. Mas, infelizmente, há muitas estrelas que se tornam dispensáveis, vendo as suas carreiras terminarem abruptamente e dando espaço a uma nova geração de actores. 
Uma comédia dramática ambientada numa era de decadência, excessos e alguma depravação moral associada às grandes estrelas de Hollywood, escrita e realizada pelo multipremiado Damien Chazelle – também autor de “Whiplash - Nos Limites” (2014), vencedor de três Óscares, “La La Land” (2016), contemplado com seis, e “O Primeiro Homem na Lua” (2018), com um. Para além de Pitt, o elenco conta com a participação de Margot Robbie, Diego Calva, Jean Smart, Jovan Adepo e Li Jun Li. Depois de cinco nomeações para os Globos de Ouro, “Babylon” arrecadou o de melhor banda sonora original (Justin Hurwitz, já galardoado pela Academia em 2017, por “La La Land”). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O inferno segundo São Damião

Jorge Mourinha

Sejam bem vindos à comédia humana da Hollywood à beira do som, num épico com tanto de demencial como de arrebatador, de excessivo como de certeiro. Mais seventies era impossível.

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Críticas dos leitores

Babylon

Fernando Oliveira

Primeiro “Babylon” é escatológico e ficamos de pé atrás. Mas depois a câmara entra frenética naquela festa, ao ritmo vertiginoso de uma banda jazz, dançando com os corpos que se contorcem numa orgia excessiva e grotesca, um burlesco enérgico mas estilhaçado, um movimento narrativo demencial. Na festa são-nos apresentados os três personagens principais: Manny Torres, um faz-tudo que por causa do seu desenrascanço consegue chegar ao lugar de executivo de um Estúdio; Nellie LaRoy, uma penetra que entra na festa com a ajuda de Manny, e que por um acaso se torna naquilo que sonhava, uma estrela de cinema; e Jack Conrad, um galã e um actor com enorme êxito que colecciona esposas. São os anos 20, a indústria dos filmes é de um amadorismo ridículo, mas que já desperta paixões avassaladoras. E o som está ali à porta. Se Chazelle cita sem vergonha “Singin` in the rain”, foge do romantismo e da leveza deste filme de Donen e Kelly e faz-nos mergulhar numa insana descida ao Inferno, quando os três personagens “lá em cima” são puxados para ele, tanto porque a chegada do som vai “destruir” muita gente, mas também porque a “moral e os bons costumes” começaram a impor as suas regras. As qualidades exigidas passaram a ser outras, a liberdade passou a ser controlada. Nellie e Jack tornaram-se indesejáveis, Manny porque ama Nellie cai com eles. Chazelle mostra-nos o espectáculo dos horrores que tangem o “sonho de Hollywwod”. Mas fá-lo, olhando para os personagens, para a história de Hollywood, como um cinéfilo apaixonado pelo Cinema dessa época, há nesse olhar uma suave ternura que acompanha Jack, Nellie e Manny até ao fim. Dá-lhes uma comovente dignidade naquele inferno com todos os círculos, vales, fossos e esferas; a violência que consome aquelas personagens é-nos dolorosa. Sentimos uma perda. O que me deixa espantado é como foi possível realizar um filme assim, neste tempo em que quase ninguém aceita ser chocado ou perturbado, um filme absolutamente excessivo de várias maneiras; um filme que sonha com a liberdade sem constrangimentos, a daquela época, mas também em diálogo com as liberdades narrativas do Cinema americano dos anos setenta. Um filme apaixonado pela imensidão do Cinema, como naquela conversa sublime em que Elinor St. John, uma colonista de mexericos, explica a Jack a sorte que tem de ao mesmo tempo que foi “abandonado” pelo público, ter a sua imagem fixada para sempre em filmes; com interpretações magnificas de Margot Robie, Brad Pitt, Diego Calva ou Jean Smart; a música é contagiante; a fotografia é bela e a montagem deixa-se enlear na loucura encenada no filme. Uma prodigiosa loucura. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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3 estrelas

José Miguel Costa

Bastou verificar que o filme "Babylon" é dirigido pela mesma alma do inenarrável "La La Land" (Damien Chazelle) para exclui-lo no imediato da minha lista de futuros visionamentos. Todavia, tanto se tem falado antagonicamente sobre o dito cujo que acabei por aceder a vê-lo, com a (pré-definida) convicção absoluta de que a minha opinião iria ser demolidora. Eis que tenho de dar a mão à palmatória. Não desgostei desta mescla de comédia (algo brejeira, é certo!) com drama, que nos transporta até à Hollywood dos loucos anos 20 (em processo de mutação devido à transição do cinema mudo para o sonoro) onde todas as excentricidades (vulgo depravações) e ambições desmedidas (tão depressa alguém poderia ascender ao topo como logo a seguir estar no "chão", e vice-versa) não tinham quaisquer limites. Esta minha apreciação não tem em consideração a qualidade da delirante narrativa (com um humor simplório manifestamente exagerado e repetitivo/esticado até à exaustão - tanto mais que o filme tem a duração de 189 minutos), mas sim a arrebatadora epopeia de ostentação visual (uma verdadeira explosão de cores quentes, ritmo frenético/caótico e de deslumbrantes planos-sequência) E, óbvio, as magnificas interpretações de Margot Robbie, Brad Pitt e Diego Calva.

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Because it's bigger than you!

Cc

O que choca na realidade, arrebata na ficção! Romance, acção, humor negro... Uma viagem extravagante pelo espaço, pelo tempo, pelo imaginário de quem conseguir simplesmente usar os sentidos... Uma mensagem fantástica que vai além de nós... " We have to redefine the form, map those dreams and print them into history. Look up and say: Eureka! I am not alone!"

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