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As Virgens Suicidas

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Drama, Comédia 96 min 1998 M/12 01/01/1950 EUA

Título Original

Não é um filme sobre as cinco irmãs Lisbon que se suicidaram; é um filme sobre os que ficaram vivos depois da catástrofe e não conseguem fazer outra coisa a não ser transformá-las em mito. E é aí que a realização de Sofia Coppola é serenamente imponente - e arriscada. Veda-nos o acesso às irmãs, que são apenas simulacros de um anúncio de "shampoo" (ou qualquer coisa próxima das Centerfold da Playboy, com brilhos "kitsch" e cabelos ao vento), e apenas nos dá delas o suficiente para provarmos a promiscuidade secreta das suas vidas, ficarmos com a amargura na boca - e fazermos coro com a "voz off" de perda.

É a descoberta de uma cineasta através de um filme viciante (e vicioso). A música dos Air não é, propriamente, a banda sonora de "As Virgens Suicidas". Como tudo o que existe de tão umbilical neste filme, as imagens são emanação da própria música. Como ela, elevam-se para se desfazerem logo de seguida, incapazes de materialização. Vasco Câmara, PÚBLICO

 

Críticas Ípsilon

Um filme viciante (e vicioso)

Vasco Câmara

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Sessões

Críticas dos leitores

As raparigas Lisbon

Ricardo Vilhena

O filme encheu o auditório Charlot (Setúbal) num Festróia em que concorria na secção independentes americanos. A sala encheu de tal modo que tiveram de o repetir meses mais tarde, onde novamente encheu. E não foi por acaso. Os problemas da adoscelência e do suícidio têm aqui um retrato artisticamente muito bem conseguido e a banda sonora é cinco estrelas!
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