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Amar... É Complicado!
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Jane (Meryl Streep), aos 50 anos, sente que atingiu um momento de grande estabilidade: os filhos cresceram, o negócio começa a correr bem e, finalmente, o trauma do divórcio está a ser superado. Já a vida do seu ex-marido, Jake (Alec Baldwin), está uma confusão: ultrapassada a crise de meia-idade, que o levou a trocar Jane por uma mulher 20 anos mais jovem, trava agora uma árdua batalha com o desejo obsessivo desta para engravidar. Mas, num encontro casual fora da cidade, o ex-casal redescobre a cumplicidade e paixão perdidas durante os 19 anos de casamento. E é então que o inesperado acontece: Jane transforma-se na amante do seu ex-marido. E as coisas vão complicar-se ainda mais quando um terceiro elemento entra em cena: Adam (Steve Martin), um arquitecto também divorciado, que se mostra muito empenhado em refazer a sua vida com Jane. Agora, na disputa pela mesma mulher, ambos terão de mostrar o que valem.<br /> Uma comédia da realizadora e argumentista Nancy Meyers ("O Que as Mulheres Querem"; "Alguém Tem de Ceder"; "O Amor Não Tira Férias") que mostra como amar... pode ser (mesmo) muito complicado! PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Cigarros daqueles... não
Helena
O filme seria muito engraçado, se não tivesse aquela cena de fumarem os tais cigarros. Não era necessário.
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A menopausa da amante do tenente francês
Raúl Reis
Há muitos anos que Meryl Streep não tem sexo. Quer dizer, não estou a afirmar que a dona Streep não tem relações sexuais ou que é como Caster Semenya. Sobre a atleta sul-africana recaem suspeitas de ser hermafrodita ou mesmo de ser um homem, mas eu não acho que a senhora Streep seja nada disso. O problema – e esta opinião é muito pessoal – é que madame Streep não me excita. Nem agora nem há 20 ou 30 anos quando podia ter sido sensual. A menina Streep já nasceu assexuada e não há volta a dar-lhe. Podem vesti-la de “stripper”, podem pô-la na capa da Playboy ou da FHM, podem retocá-la no Photoshop que não... Não dá. A donzela Streep – que festejou 60 anos em Junho de 2009 – tem aquela capacidade quase única de parecer um manequim de madeira, mas daqueles que não dão vontade de olhar duas vezes (porque até há manequins que são tão jeitosos que apetece mirá-los repetidamente). É por causa de mademoiselle Streep ser assim que “Out of Africa” não é um filme perfeito. É uma das películas mais próximas das cinco estrelas jamais filmadas, mas quem acredita que lady Streep possa dar a volta à cabeça de um rapaz garboso como Robert Redford? Ninguém. Acaba de sair um filme em que a señorita Streep assume que chegou a hora da menopausa (que no caso dela foi aos 6 anos), trata-se de “It’s Complicated”, uma obra de Nancy Meyers. Esta senhora também tem um problema: gosta de fazer filmes mais ou menos autobiográficos. Assim, depois de assinar obras sobre o amor, o “baby boom” e as mulheres incompreendidas, aparentemente chegou a hora da menopausa para a madame Meyers e eis que surge nos ecrãs “It’s Complicated”. Jane Adler (Meryl Streep) divorciou-se do marido Jake (Alec Baldwin) com quem esteve casada 20 anos. Este arranjou uma jovem modelo (Lake Bell) para substituir Jane, enquanto esta é objecto da corte de um arquitecto (Steve Martin). O filme ganha embalo quando Jane e Jake se tornam amantes, o que Jane adora porque agora é ela que engana em vez de ser enganada. Este enredo até podia ser interessante mas é estragado pelos diálogos ligeiros e com cheiro a “déjà-vu”. Os actores são óptimos, mas não conseguem dar credibilidade às personagens um bocado histéricas. E depois há os “momentos menopausa”. Muitos. Imensos. Demasiados. E então situações de calores com Meryl Streep são mais do foro de um filme com máquinas do tempo, o que seria demasiado simples para explicar este “It’s Complicated”.
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