Altar

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75 min 2002 03/10/2003 POR

Título Original

Altar

Sinopse

Vale a pena começar por aqui: "Altar" é um filme português feito completamente à margem dos processos habituais, de produção "home made" e sem quaisquer subsídios ou apoios oficiais (apenas, uma vez garantida a exibição comercial, apoio para a transcrição de vídeo para película). Eis portanto um caso - raro - em que para dizer mal de um filme português será preciso encontrar outros argumentos para além da sacrossanta questão do "dinheiro dos contribuintes". Ou mais a sério: eis um filme que deseja existir "ao lado", e que faz o possível para, efectivamente, existir "ao lado". Parecendo que não, é uma questão que impõe alguma diferença de argumentação aos mais negativistas discursos habituais sobre o cinema português. E o que é que isto nos diz sobre "Altar"? Nada, a não ser que quem deseja verdadeiramente ser livre inventa uma maneira de o ser - em parte, o filme é sobre isso, e no todo é a sua completa manifestação. "Altar" nem é bem um "filme-filme", antes (para usar uma facilidade de expressão) um trabalho "experimental" em vídeo, feito de colagens (de imagens, de textos, de sons), num bricabraque poético que não é nem de longe nem de perto o tipo de objecto (português ou estrangeiro) que costume encontrar um caminho aberto para as salas de exibição comercial. Nesse contexto trata-se mesmo de um perfeito alienígena, que não tem a ver com nada que possa ser encontrado nos cinemas de exibição dita "normal". Num filme em "fluxo", espécie de longo "encanto", o único risco (dando de barato que o "encanto" funcionou para o espectador nalgum momento) é que o feitiço se quebre a dada altura. Será o problema de "Altar" - uma meia hora inicial realmente encantatória, mas depois uma sensação demasiado nítida do tempo, como se o filme não encontrasse maneira de sustentar a sua aura até ao fim, e a repetição se desse a ver apenas como tal, como repetição. Dito isto, quem procura coisas "diferentes" não vá mais longe: não encontra igual a isto. <p/><b>Luís Miguel Oliveira</b> (PÚBLICO)

Críticas Ípsilon

Feitiço

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Altar

John Waters

A crítica do Sr. Luis Oliveira poderia ser para qualquer filme. Já repararam que o Sr. não faz uma única referência à história do filme? Terá visto o filme? E já agora, o filme é sobre alguma coisa?
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Uma treta

José Tarantino

Uma verdadeira seca.
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