Vejo a saga desde 1979 com "O Oitavo Passageiro" e este foi a maior decepção cinematográfica desde então. Habituado a Sigourney Weaver como tenente Ripley, não consigo compreender o elenco de cinco jovens imaturos e sem experiência. Cenários demasiado escuros e pobres. Discussões entre eles tipo birras dos jovens. Cenas surreais e mal conseguidas. O monstro muito pouco activo. Enfim... Uma desgraça de filme. Ah... E não faz continuação ao "Covenant".

Para continuar o garimpo do filão que o xenomorfo proporcionou, resolveu-se agora produzir esta fita que se situa ali entre a primeira e a segunda, isto é, entre os excelentes OITAVO PASSAGEIRO e RECONTRO FINAL dos enormes Ridley Scott e James Cameron, respectivamente. Utilizando, de novo, muitos dos sustos, truques e habilidades da criatura, mesmo sendo um filme visível, porém, nada nos traz de novo.

Fui ver o filme porque achei o argumento potencialmente interessante e porque sou apreciador da saga "Aliens". Gostei do filme. É um filme que se vê bem, embora o filme demore um pouco a arrancar, mas depois disso, tem acção, algum suspense e um retornar ao espírito do "Alien o 8.º Passageiro", inspirando-se nalgumas cenas desse filme. Estamos perante um bom filme de saga "Aliens". Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme.

O primeiro filme, em 1979, era um filme de terror onde um grupo de astronautas era caçado por um monstro alienígena numa nave interplanetária que Scott filmava como um labirinto ensombrado, uma prisão, lá fora o vazio interminável do espaço sideral; no segundo, realizado por Cameron em 1986, o ninho do alien era um labirinto peganhoso, era um filme de acção militarista; no terceiro filme, Fincher filma a mulher e a mãe, Ripley prenhe de um alien; no quinto filme, novamente realizado por Scott, “nasce” um alien como uma forma quase humana depois do ADN da “mãe” e do parasita se terem cruzado; em todos eles há o proprietário de tudo, a Weyland Corporation, que quer capturar um dos aliens sem olhar às consequências.

Fede Alvarez copia tudo isto para o sétimo (ou nono) filme sobre o confronto entre os humanos e os monstros alienígenas. Copia mas é só isso. Falta a “Alien: Romulus” o silêncio e o medo que se entranha do primeiro, a sombra de Hawks do segundo, a feminilidade essencial do terceiro e do quarto, falta isto tudo, mas não falta a acção catrapumpum que tudo esmaga nestes filmes destes tempos. Falta-lhe gente, falta-lhe emoção.

Se o filme parte de uma ideia interessante: no planeta onde começa a história os trabalhadores humanos são quase escravos da Weyland-Yutani Corporation, vivem ameaçados pela doença em condições miseráveis; um grupo de jovens descobre uma nave abandonada que orbita o planeta e rouba uma nave de trabalho para recuperar dessa nave a tecnologia para viajarem em sono hibernado para um planeta próximo, livre da W-Y C; a nave é afinal uma enorme estação científica, quase a ser destruída pela colisão próxima com os anéis que rodeiam o planeta, e claro que vão encontrar muito mais do aquilo que esperavam; e aqui a verosimilhança começa a abanar.

Então a W-Y C deixava roubar assim uma nave? E a WY-C deixava abandonada aquela estação científica que, percebemos depois, é tão importante para eles? Enfim… É “Alien: Romulus” um mau filme? Pese embora todos estes defeitos, Fede Alvarez puxa o filme para a simplicidade narrativa do primeiro filme (não há por aqui a tanga metafísica de muitos dos outros filmes) e Cailee Spaeny é uma boa actriz. Vê-se e não nos ofende a inteligência. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

Regresso ao thriller de ficção científica e terror "Alien", que volta às suas raízes. Gostei muito. Bem filmado, com uma narrativa próxima a "Alien, 8.º Passageiro", o desempenho de Cailee Spaeny é muito bom. Não gostei esteticamente da imagem dada à criatura final, do monstro que possuía um corpo de humano. Fraquinho o resultado.

É recomendável para quem gostou do Alien ou Aliens até porque tem cenas completamente derivativas, quase um "remake". Por acaso deve ser o 1° Alien em que se vê um realizador a trazer tão poucas ideias próprias para o franchise. Tirando aquela parte em que está a introduzir as personagens e percebe-se que são quase uns escravos da Weyland-Yutani.

As personagens do Alien queixavam-se do pagamento de bónus e horas extra, mas aqui foi-se mais longe. Talvez tenha sido uma maneira de justificar o arranque de uma história simples, mas que funciona bem. O filme funciona também naquele sentimento que desperta de sermos transportados para aquele universo. Para quem vai pelo ambiente dos 1°s Aliens, não vai sair desapontado. Um dos filmes deste ano que mais vale a pena ver nos cinemas.

Meu Deus, este filme é muito mau. Sou fã da saga Aliens, naturalmente que a qualidade da sequela tem vindo a decair depois do 2 filme Alien O Reencontro Final (Alien o 8 passageiro é o melhor de longe assim como segundo).

Este Alien Romulos é gozar com o espetador e é uma autêntica burla. O filme é das maiores porcarias que vi nos últimos anos. Se tivesse a ver na televisão tinha mudado de canal passados 15/20 minutos.