//

A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama, Thriller 117 min 2018 M/16 08/11/2018 GB, SUE, ALE, EUA, CAN

Título Original

The Girl in the Spider's Web

Sinopse

Após os eventos relatados na trilogia "Millennium", ​Mikael Blomkvist, jornalista e fundador da revista "Millenium", e Lisbeth Salander, a "hacker" profissional de inteligência e coragem fora de comum, vêem-se envolvidos numa teia de corrupção e espionagem que vai colocar as suas vidas novamente em perigo.
Um "thriller" de acção realizado pelo uruguaio Fede Álvarez ("A Noite dos Mortos-Vivos", "Nem Respires"), de acordo com um argumento seu, de Steven Knight e Jay Basu. O filme é a adaptação do romance homónimo da autoria de David Lagercrantz, quarto livro da série "Millenium". Os três primeiros títulos foram originalmente criados por Stieg Larsson, que morreu de ataque cardíaco em 2004, antes de ver a sua obra transformar-se num fenómeno da literatura mundial. Com Sverrir Gudnason e Claire Foy como protagonistas, o elenco inclui ainda Sylvia Hoeks, Lakeith Stanfield e Stephen Merchant. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A rapariga apanhada nas teias de Hollywood

Jorge Mourinha

Terceira tentativa de fazer de Lisbeth Salander uma heroína de cinema, terceira tentativa que não chega lá bem.

Ler mais

Críticas dos leitores

A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha

Maria Teresa

Após ter visto todas as versões, tanto sueca como americana, não posso deixar de preferir a sueca com a Noomi Rapace e o Mikael Blobqvist. No entanto, considero esta versão bastante boa, tanto em termos de som e imagem como da própria interpretação da Claire Fay, que consegue elevar-se quase ao nível da Naoomi Rapace. Só lhe falta aquele ar felino da Naoomi!
Continuar a ler

1 estrela

José Miguel Costa

Lisbeth Salander é uma espécie de órfã vítima do "Sistema" sueco (abusada, ao longo dos anos, por algumas das "peças da engrenagem" que o constituem, de um modo extremamente cruel) que, por instinto de vingança e/ou sobrevivência, transformou-se numa asocial e perturbada "criminosa justiceira" (caçadora de predadores sexuais "bem instalados na Sociedade"). <br /><br /> Com uma aguçada inteligência e uma vasta experiência como hacker, age de modo solitário e implacável contra os abusadores de mulheres (ou melhor com a ajuda de um jornalista de investigação da revista Millenium, Mikael Blomkvist - o seu "anjo da guarda à distância" que, apesar de não a conhecer, recusou-se a acreditar na cabala montada ao nível do "topo da hierarquia" com o objetivo de transfigurarem-na aos olhos da opinião pública como um monstro a abater sem piedade). <br /> <br />Grosso modo, é esta a essência da estranha e icónica "dupla" criada através dos romances da trilogia Millenium, escritos por Stieg Larsson (e apenas publicados após a sua morte). <br /> O seu retumbante sucesso à escala mundial levou à consequente adaptação para o cinema, inicialmente no seu país natal ("Os Homens Que Odeiam as Mulheres" e "A Rapariga Que Sonhava Com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo" tiveram estreia comercial em Portugal) e depois sob a direcção de David Fincher (que pegou no primeiro episódio da saga). <br /> Apesar de Fincher ser um dos meus realizadores de culto reconheço que o resultado obtido por este ficou aquém da versão sueca, talvez por lhe faltar a frieza e o "vazio" tão característicos da cinematografia escandinava (aspectos essenciais para esta personagem - quase - sociopata). <br /> <br />Como sempre, há que aproveitar o sucesso até à exaustão e, como tal, a "galinha dos ovos de ouro" continuou (destituída do "antigo espírito") a ser explorada/escrita por David Lagercrantz, que lhe juntou mais dois títulos (não sem polémica e oposição por parte da companheira de Stieg Larsson). <br /> <br />O filme "A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha" é uma adaptação por parte do realizador uruguaio Fede Álvarez da obra de Lagercrantz. Atrevo-me a afirmar que do original resta pouco mais que o "nome", na medida em que esta película mais não é que um banal triller de acção hollywoodesco sem qualquer chama (fraquissimo até para um blockbuster de super heróis, tais são os buracos ao nível da narrativa - simplória e "colada a cuspo"). <br /> A personagem de Lisbeth Salander foi adocicada/anestesiada (e até a dotaram "habilidades à lá James Bond", para agradar aos "comedores de pipocas") e "esvaziaram" o Mikael Blomkvist à condição de mero adereço inócuo (sem qualquer importância para o desenrolar da acção ao invés do papel de peça-chave do passado). <br /> Escapa-se a excelente fotografia, o que até convém para encher o olho e esconder a falta de conteúdo.
Continuar a ler

Trio fantástico

Raul Gomes

Noomi Rapace, Roney Mara e agora Claire Foy, continuam o legado da saga e nenhuma delas se sobrepõe em relação às outras, tal a qualidade de interpretação nesses filmes. Talvez Roney Mara, sseja a mais misteriosa e carismática, mas isso é talvez uma deformação minha, por ser tão fã dela. Mas Claire Foy, tem uma actuação muito boa, com um apoio do elenco/argumento/produção/realização, acima da média, que faz com que o thriller tenha um suspense até ao final, com belíssimas cenas de acção.
Continuar a ler

A volta de Lisbeth

Marcelo Alves

Três atrizes já interpretaram Lisbeth Salander em cinco filmes da saga Millenium. Quem mais apareceu é Noomi Rapace, que esteve nos três primeiros filmes. Depois vieram Rooney Mara e agora Claire Foy. Cada uma trouxe um viés para a hacker mercenária que sai pela Suécia fazendo trabalho pouco republicanos e salvando mulheres do jugo de violência e horror masculino. <br /> <br />Claire Foy trouxe uma combinação do seu carregado sotaque britânico com um lado sombrio que combinou demais com o clima soturno e o frio sueco exibidos em “A garota na teia de aranha”, nova trama de Lisbeth Salander vertida para o cinema. <br /> <br />Esta história, porém, não é do autor sueco Stieg Larsson, criador da série e que morreu em 2004 de uma parada cardíaca após apenas três livros lançados. A história da teia de aranha é de David Lagercrantz, autor e jornalista sueco que foi contratado pela editora Norstedts para continuar a saga deixada por Larsson, que tinha planos de lançar dez livros. <br /> <br />A diferença, porém, na narrativa fica muito clara já na abordagem em comparação com o filme anterior, “Os homens que não amavam as mulheres” (2011). Se aquele era uma história de suspense e mistério que ia aos poucos desenvolvendo a curiosidade do espectador até o desfecho da história, neste há uma clássica história de acerto de contas com o passado e drama familiar, associada a uma roupagem que envolve política, corrupção, mercenários e uma organização criminosa. Tudo com uma postura como se Lisbeth Salander fosse uma versão dark de um James Bond ou Jason Bourne. E isso não necessariamente precisa ser visto sobre um aspecto 100% positivo ou 100% negativo. <br /> <br />Claire Foy é um caso à parte. Bo filme, ela despe-se definitivamente de toda a imponência e liturgia imposta pela s duas temporadas vivendo a rainha Elizabeth em “The Crown” para interpretar essa Lisbeth sem barreiras físicas, do corpo e da alma. É curioso ver essa transformação de quem ficou sendo a cara da rainha até 2017 e agora emenda dois trabalhos no cinema tão diferentes e interessantes. O papel de Janet Armstrong em “O primeiro homem” (2018) e agora de Lisbeth. <br /> <br />“A garota na teia de aranha” é um bom filme. Nada marcante, um tanto previsível mas um filme bom de se acompanhar. Ainda que esta avaliação esteja prejudicada pela falta de base para analisar comparativamente à obra literária. É impossível para mim analisar se é fiel à obra. Mas apenas como cinema é interessante desse acompanhar. <br /> <br />Talvez o grande problema deste filme seja a presença um tanto apagada do jornalista Mikael Blomqvist (Sverrir Gudnason). O Blomqvist de Gudnason não tem a mesma força que o de Daniel Craig no filme anterior. E nem o mesmo protagonismo. Em “A garota na teia de aranha”, Blomqvist segue em crise, mas é apenas mais uma peça movida no xadrez pessoal de Lisbeth. Que ela usa quando necessário. Ainda que fique claro que os dois compartilham um passado de questões mal resolvidas. <br /> <br />Parte dos méritos do filme cabem ao diretor uruguaio Fede Alvarez. Ele soube captar muito bem o clima da saga. Um estilo dark nórdico, muitos tons escuros, faces gélidas - e a vilã Camila, vivida por Sylvia Hoeks, é um expoente disso - e a economia dos movimentos contrastando com cenas de luta claustrofóbicas. Os olhares também dizem muito do que se quer passar. <br /> <br />São qualidades que mantiveram o fôlego da série. Talvez “A garota na teia de aranha” não seja melhor que “Os homens que não amavam as mulheres”, mas gostaria de ver Claire Foy interpretando mais uma vez a personagem. Lisbeth merece essa grande atriz.
Continuar a ler

Meio-bom

Raelsan

Bela imagem, banda-sonora, e interpretação de Claire Foy. O enredo estava bem construído e interessante até à cena em que Lisbeth não obstante ter sido picada com uma seringa letal faz um comeback Hollywoodesco que tira toda a credibilidade ao filme, repito até aqui ótimo, estes comebacks ridiculos foram uma constante até final, uma pena, o filme prometia....
Continuar a ler

2* - Faltam condimentos...

Luis

Tema difuso. Interpretações muito pouco convincentes. Vê-se... mas não desperta grande entusiasmo...
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!