Adam
Título Original
Adam
Sinopse
<div>Desde que o marido morreu, que Abla cuida sozinha de Warda, a filha de oito anos. As duas vivem modestamente em Casablanca (Marrocos), onde se dedicam à confecção de pão e bolos que vendem a partir de casa. Um dia, tocam à campainha. É Samia, uma jovem grávida desesperada por encontrar trabalho. Apesar de muito renitente, ao perceber que a rapariga está completamente entregue a si mesma, Abla deixa-a ficar por alguns dias. Aos poucos, a doçura de Samia vai conquistando o afecto de Abla e da pequena Warda, mudando as suas vidas para sempre. </div> <div>Estreado no Festival de Cinema de Cannes, um drama sobre a importância da amizade e da generosidade que marca a estreia em longa-metragem da marroquina Maryam Touzani que, para escrever o argumento, se inspirou numa situação real, vivida na sua infância. PÚBLICO</div>
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Elenco
Críticas dos leitores
3 estrelas - rep
José Miguel Costa
"Adam", a primeira longa-metragem da marroquina Maryam Touzani, é um drama familiar povoado exclusivamente por mulheres, que aborda uma temática que não é propriamente original, mais concretamente, a opressão feminina numa sociedadade estruturalmente contaminada pelo machismo e religião. Independentemente disso (e do seu elevado grau de previsibilidade), acaba por conquistar-nos, graças ao intimismo e humanismo, sem cedências a sentimentalismos e/ou planfletarismos, com que a sua narrativa simples (marcadamente feminista) nos é transmitida, bem como pela soberba performance da dupla de protagonistas, Lubna Azabal e Nisrin Erradi. <br />A história, cuja acção decorre num bairro pobre de Casablanca, relata, de modo gradativo (e sem pressas), o fortalecer de uma amizade entre duas desconhecidas sofridas (e combativas), de duas gerações distintas (uma laboriosa viúva - aparentemente ríspida e fria -, com uma menor a cargo, e uma jovem solteira que esconde a gravidez da sua familia).
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3 estrelas
José Miguel Costa
"Adam", a primeira longa-metragem da marroquina Maryam Touzani, é um drama familiar povoado exclusivamente por mulheres, que aborda uma temática que não é propriamente original, mais concretamente, a opressão feminina numa sociedadade estruturalmente contaminada pelo machismo e religião. <br />Independentemente disso (e do seu elevado grau de previsibilidade), acaba por conquistar-nos, graças ao intimismo e humanismo, sem cedências a sentimentalismos e/ou planfletarismos, com que a sua narrativa simples (marcadamente feminista) nos é transmitida, bem como pela soberba performance da dupla de protagonistas, Lubna Azabal e Nisrin Erradi. <br /> <br />A história, cuja acção decorre num bairro pobre de Casablanca, relata, de modo gradativo (e sem pressas), o fortalecer de uma amizade entre duas desconhecidas sofridas (e combativas), de duas gerações distintas (uma laboriosa viúva - aparentemente rispida e fria -, com uma menor a cargo, e uma jovem solteira que esconde a gravidez da sua familia).
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