A Vida é Bela

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Drama, Comédia 122 min 1997 M/12 22/01/1999 Guiné-Bissau

Título Original

Sinopse

<p>Um hino à vida e ao amor incondicional. "A Vida é Bela" consegue ter um dos finais mais tristes e, em simultâneo, mais felizes de que há memória, deixando no espectador o mesmo sentimento de esperança em dias melhores que deverá ter percorrido muitos dos prisioneiros dos campos de concentração nazis no dia da sua libertação pelas tropas aliadas. No fim da década de 30, o judeu Guido (Roberto Benigni, Óscar de melhor actor e Grande Prémio do Júri em Cannes), que sonha ter uma livraria, e o amigo e poeta Ferruccio (Sergio Bustric) mudam-se do campo para Arezzo, uma pequena cidade na Toscânia (Itália). Divertidos e inocentes, os dois procuram fortuna e romance, ignorando a onda de anti-semitismo que percorre a Europa. Guido apaixona-se por Dora (Nicoletta Braschi) e, depois de uma série de equívocos bem-humorados, os dois acabam por casar. Anos mais tarde, Guido já tem a sua livraria e vive feliz ao lado da sua Dora e com o filho Giosué. Exactamente no dia do aniversário do pequeno Giosué, a família é detida pelas tropas alemãs e enviada para um campo de concentração. A partir daí é a luta de Guido para ter forças para executar trabalhos forçados (se for considerado inútil, o mais certo é que seja executado); encontrar formas de contactar com a mulher, detida noutra parte do campo; manter o filho vivo e, mais importante de tudo, convencê-lo que tudo aquilo que se está a passar não é mais do que um elaborado concurso cujo primeiro prémio é... um tanque de guerra. "A Vida é Bela" foi considerado pela Academia melhor filme estrangeiro e Nicola Piovani conquistou o Óscar para melhor banda sonora original. Carla B. Ribeiro, PÚBLICO</p>

Críticas dos leitores

Melhor Filme Estrangeiro É Apenas Um Elogio

Miguel Adriano

Eu sou um amante de cinema e já vi muitos filmes, mas nenhum combinou tão bem os ingredientes necessários para termos um filme tão bem produzido. Para mim não é apenas o Melhor Filme Estrangeiro, mas o melhor filme do mundo, pois combina comédia, drama, uma boa interpretação, uma boa história e uma boa banda sonora.
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A Vida É Bela

Vitor Porto

A Vida "é bela" - não há dúvidas. <br />E "A Vida É Bela" é encantador e, ao mesmo tempo, chocante. O filme choca, porque mostra, desde o início, uma série de coincidências impossíveis (tudo vai dando certo para o Guido - se jogasse na loteria levaria o prêmio, com certeza), "em contraponto" com a inocência de uma criança de 4 anos que é induzida a desacreditar dos fatos - e acaba por "receber" o prêmio maior por tal obediência (o tanque - ou "a vida", se preferirem). É observando com o olhar da realidade que essa sobrevivência se revela altamente improvável, como toda a fantasia "realizada" no roteiro. <br />A soma de "empatia" (com as personagens centrais), e de nosso "conhecimento" (presumido) das condições de sobrevivência em campos de concentração nazistas, é que nos vai deixar chocados - por termos, então, consciência de que os desfechos deveriam sido "bem outros" em uma situação real. Entendo como mérito do realizador podermos perceber essa situação - tenha sido esse o seu intuito, ou não: o filme não é só o "conto de fadas". <br />O Holocausto já foi contestado, sabemos; e "A Vida É Bela" nos coloca "bem dentro" dele.
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A vida é bela

Filipa Ribeiro

<p>"A vida é Bela" parece um título contraditório, sendo este um filme que fala do Holocausto e das inúmeras vítimas inocentes que causou. No entanto, a beleza deste enredo encontra-se no amor nutrido entre as personagens. Este amor é capaz de colorir os cenários vividos nos campos de concentração, ou melhor de esconder a verdadeira realidade a uma criança, através de um jogo, e mostrar-lhe que a vida é bela. Um cenário de esperança entre atos desumanos e escabrosos. Vale a pena ver e rever!!!</p>
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