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A Valsa com Bashir
Título Original
Waltz with Bashir
Realizado por
Sinopse
Uma noite, num bar, o israelita Ari Folman encontra um amigo que lhe conta como um pesadelo recorrente o atormenta cada vez mais. No sonho, o amigo de Ari é perseguido por uma matilha de 26 cães enraivecidos. 26, exactamente o mesmo número de pessoas que matou durante a guerra com o Líbano, no início dos anos 80. No dia seguinte, Ari sente uma necessidade vital de relembrar e descobrir a verdade sobre esse período da sua vida. Decide então entrevistar velhos amigos e camaradas. E quanto mais Ari mergulha no interior da sua memória, mais imagens esquecidas e perturbadoras vêm à tona.
Realizado por Ari Folman, "A Valsa com Bashir" é um filme de animação autobiográfico.<p/>PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Memorias esquecidas...
Rui Rocha
“A Valsa com Bashir” é um excelente filme tanto na forma como no conteúdo.
Ao recorrer à animação Ari Folman tenta desviar a imagem de documentário, o que consegue. O cuidado que foi aplicado no aspecto visual está equilibrado com o interesse do assunto. A grande virtude deste filme é a coragem do realizador, pois é um assunto incómodo para o seu próprio povo. O mundo é feito de corajosos e as guerras pelos fracos... O filme termina da melhor forma possível com 30 segundos de imagens reais dos danos colaterais de qualquer guerra. A ideia que fica é que por mais ficcionada que seja uma história nunca é tão dramaticamente cruel como a realidade da mesma. Um filme a não perder!
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massacre
Pedro Alhinho
Não é cinema. Não é animação. É a linguagem da banda desenhada com movimento, ao serviço de um exame de consciência. A própria língua - tão rara de ouvir - aumenta o efeito de depuração. Nada nos distrai, nem a beleza das personagens, nem os cenários, sequer as falas. Fica o choque, o confronto, com a realidade cruel da guerra. E da sua memória. A violência levada ao extremo, e depurada quase sem concessões. Disponível numa altura em que os israelitas redinamizam a faixa de Gaza.
Quem se atreve a dizer que a história se não repete?
A ver e rever.
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