A Outra Margem

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Drama 106 min 2007 M/12 25/10/2007 POR

Título Original

Sinopse

Ricardo (Filipe Duarte) é um travesti que perdeu o gosto pela vida depois da morte do namorado. É então confrontado com a alegria de viver de Vasco (Tomás Almeida), o seu sobrinho, um adolescente com Síndrome de Down, que conhece quando regressa à cidade natal que abandonou há anos. Realizado por Luís Filipe Rocha ("A Passagem da Noite", "Adeus, Pai"), "A Outra Margem" foi apresentado no Festival de Montreal onde Filipe Duarte e Tomás Almeida foram distinguidos ex-aequo com o prémio de melhor actor pelas suas interpretações comovedoras. Para o realizador, tratar estes temas que é uma forma de "Iluminar e exibir a humana normalidade dos ''anormais'' é confrontar os ''normais'' com a sua própria e íntima ''anormalidade''. É propor uma ponte de compreensão entre as duas margens". <p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A outra margem

Madalena Canha

De longe, um dos melhores filmes portugueses! Pela humanidade que o perpassa, os diálogos tocantes, as interpretações soberbas, as temáticas muito bem abordadas, a banda sonora e, claro, a criação e a realização. Não me canso de o elogiar nem de o ver. De parabéns tod@s quanto nele investiram e participaram

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Indubitavelmente, para mim o melhor de sempre.

MÓNICA COELHO

Olá a todos! Fiquei bastante emocionada com este filme português! Nao tenho palavras para me exprimir..é apaixonante, comovente, tocante...e é português!!!!!!!!!!!! Acho que dentro da sua simplicidade tem bastante qualidade...mas melhor ainda foi o desempenho dos actores...muito talentosos!!!!!!!!!!!! O tema então nem se fala muito humano, muito belo, muito digno!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OBRIGADA A TODO O ELENCO.
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A diferença nos afectos

anamar

Comovente! E tanto cuidado com o tema nem sempre bem tratado como merece. Os tabus que ainda imperam na nossa sociedade têm de ser cuidadosamente abordados (... as novelas brasileiras muito têm contribuído para a mudança das mentalidades...porque sabem como fazer bem, sem chocar). Já ninguém aguenta lavagens ao cérebro coladas com cuspo... Num mundo tão anormal, a normalidade está lá, na tolerância e na linguagem dos afectos. Excelente interpretação do protagonista. Prémio merecido.
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Um filme a não perder

M.Júlia

Comovente, contido, abordando com enorme bom gosto temas ainda mal aceites pelos considerados normais. Interpretações de excepção, É um filme português, não tem corrupções, se calhar nesta altura vai ser injustamente ignorado em contraste com algum que esteja nas parangonas da imprensa sensacionalista. É pena! Quem vir este filme acho que aprende alguma coisa.
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Gostei de ver!

helena

Gostei muito! Um filme muito humano que nos comove e faz pensar. Parabéns aos actores!
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Surpreendentemente simples

Blue

À semelhança do "Dot.Com" de Dornes, "A Outra Margem" aparece-nos como mais um filme que usa e abusa da beleza escondida do nosso país como forma simpática de aligeirar temas que aparentemente poderiam ser tratados da habitual forma dura e eventualmente marginalizante a que o cinema europeu nos habituou.<BR/>Num filme que, pelos trailers apresentados, poderiam esperar-se tentativas de "Almodovarismo", a surpresa surge da simplicidade do carácter despretensioso com que tudo é feito.<BR/>A sensibilidade está lá, o desempenho de Filipe Duarte não desilude e justifica o premio, a forma podia ser melhor, mais polida, mas o resultado é muito agradável!
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Filme cheio de imperfeições mas que vale a pena

Pedro Lérias

Foram 15 minutos difíceis, os primeiros. Os 'vícios' associados aos filmes portugueses e que tanta gente conseguem afastar - lentidão dos planos, um excesso na representação dos actores que causa desconforto, exageros na caracterização dos personagens - invadiam o cinema e faziam temer o 'pior': como é que caí no engodo de vir ver um filme português?<BR/><BR/>Felizmente, após um começo difícil, o filme ganha vida própria e, pouco a pouco, a história e os personagens tornaram-se mais verosímeis e a realidade retratada, sem equívocos possíveis, a nossa, a portuguesa, dos desencontros de famílias que se viam no programa da SIC, 'Ponto de Encontro', do choque de gerações e de um Portugal rural num mundo moderno.<BR/><BR/>O filme fala sobre a diferença, de uma forma inicialmente crua - por vezes excessivamente crua, resultados de exageros infantis, em especial na caracterização da personagem e mundo do homem homossexual no centro do filme. Ao longo do filme as diferenças vão-se esbatendo e reconhecemos as realidades desses personagens como as nossas, os seus desejos e medos como os de qualquer um. As personagens são humanizadas. Se no início do filme o exagero da representação e do drama da história tinham afastado da nossa realidade os personagens, a meio, felizmente, já se ultrapassaram esses excessos.<BR/><BR/>Isto também porque as personagens femininas, a partir de meio do filme, sustentam a história, da mesma forma que sustentam e estruturam as nossas vidas familiares em Portugal. Personagens sofridas, de compromissos, a sacrificarem a sua vontade para acomodarem familiares e amigos. <BR/><BR/>Finalmente, o Vasco, um jovem com Trissomia 21, uma pessoa especial no melhor dos sentidos aquece-nos o coração, brutalmente arrefecido no início do filme por uma diferença exagerada. A diferença do Vasco é mais fácil de aceitar e acaba por fazer a ponte entre a diferença do tio homossexual e o resto da família. Através da simplicidade e inocência do Vasco questionamos as nossas ideias preconcebidas, os nossos lugares comuns. Desafia-nos de uma maneira que o personagem homossexual não o faz, não porque não o pudesse fazer mas porque é retratado de forma reducionista e não lhe é dada essa possibilidade.<BR/><BR/>No final de um filme que começa negro a mensagem é de esperança, alegria e calor humano. Sofre-se para chegar a essa sensação de alguma paz, muito bem vinda quando finalmente chega.<BR/><BR/>Em 'A Outra Margem' desafiam-se alguns estereótipos, alimentam-se outros, mas o resultado é muito positivo. Não é um filme fenomenal, mas é um filme português, retrata o nosso mundo. E como tal perturba, faz pensar. Valeu a pena ter ido vê-lo e recomendo. Foi o primeiro filme português que vi em sei lá quantos anos e não me arrependi.
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Bom filme, excelente Banda Sonora

Light Blue

Sem pretensões a ser "intelectual", "A outra Margem" passa-nos uma mensagem de esperança traduzida na personagem de Vasco, um jovem com síndrome de Down. Gostei do filme, à semelhança de "Adeus Pai", do mesmo realizador. Luis Filipe Rocha é a prova de que se consegue fazer bom cinema português sem ter de recorrer ao padrão muitas vezes utilizado de filmes parados, entediantes, soturnos. Faço destaque para a Banda Sonora, que é de grande qualidade e muito bem escolhida; apropriada a cada momento da acção.
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A Força da Autenticidade

lena monte-rodrigo

O cinema português está de parabéns! <BR/>Um filme emotivo! Transpira sensibilidade pelo dito, mas - sobretudo - pelo não dito! Aquele cavalinho de madeira... <BR/><BR/>Extraordinário! <BR/>
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