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A Lancheira

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Drama 104 min 2013 M/12 01/05/2014 FRA, ALE, Índia, EUA

Título Original

The Lunchbox

Sinopse

Os "dabbawalas" da cidade de Bombaim, Índia, são uma comunidade de mais de cinco mil entregadores de "dabbas" (lancheiras). Eles levam aos escritórios as refeições quentes vindas das cozinhas das donas de casa e regressam mais tarde com elas vazias para as devolver às respectivas casas. É uma profissão hereditária e a entrega é feita por analfabetos que usam um complexo sistema de código de cores e símbolos para as entregar aos seus devidos donos.

Um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, demonstrou que apenas uma em cada quatro milhões de lancheiras é extraviada e entregue na morada errada. Saajan (Irrfan Khan) é um contabilista viúvo e muito solitário que todos os dias se esforça para iniciar os seus dias. Ila (Nimrat Kaur), por seu lado, é uma jovem mulher desprezada que deseja reconquistar o marido e que, com amor e dedicação, lhe cozinha os pratos mais saborosos, certa que ele a voltará a amar. Certo dia, devido a um fatídico erro de troca de lancheiras, Saajan recebe a refeição que Ila cuidadosamente preparou para o marido.

Quando ela percebe o sucedido, escreve-lhe um bilhete a pedir desculpa. Ele responde, agradecido. Dá-se assim início a uma troca de bilhetes e confissões de parte a parte que se vai desenvolvendo em algo cada vez mais profundo.

Apresentado na Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes, um filme sobre a mágoa e a esperança numa vida melhor, escrito e realizado pelo estreante Ritesh Batra. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A Lancheira

Jorge Mourinha

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A Lancheira

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

A Lancheira

Denise Motta Garcia

Filme belíssimo sobre o acaso, a solidão, o envelhecimento e o amor. Atores excelentes. Direção impecável em sua síntese, sutileza e delicadeza.

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A Lancheira | 5*

Frederico Daniel

A Lancheira: 5* <br /> <br />Este filme é fantástico, tem um enredo perfeito e ainda um elenco grandioso. <br /> <br />Cumprimentos, Frederico Daniel.
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Extraordinário

Filomena Maria Melo Rosa Amorim

Filme extraordinário, uma grande lição de vidas e uma amostragem pequenina do que é a Índia... um mundo no mundo!
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Excelente filme

João Vaz

Uma visão diferente sobre a Índia e os que lá vivem. Interpretações soberbas. Vale a pena ir ao cinema ver o funcionário público, o Mr. Fernandes, e a dona de casa charmosa que nos transporta ao fabuloso mundo da comida indiana.
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Sempre é possível recomeçar

Thelmo Cunha

Um filme extremamente simples, delicado. Que nos fala da solidão, de sonhos, do acreditar, da possibilidade de mudanças e do que o fim pode ser o recomeço. interpetações perfeitas.
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Delicadissimo!

Ana

Gostei muito deste filme e vi-me representada nos sentimentos dos personagens...
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um filme delicado

Sandra Oliveira

Interpretações excelentes, seguríssimas, a narrativa a fluir como um rio, a banda sonora não foi bollywoodesca - pelo contrário, soube acompanhar o discorrer da história - e o que se pretende dizer [às vezes, tomamos decisões erradas e damo-nos conta de que acabámos por ir ter onde queríamos estar] é tão simples que podia ter sido arruinado. No entanto, o filme explora essa questão delicadamente. E esperançosamente.
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De Bollywood para Hollywood

Pedro Brás Marques

Quando pensámos em cinema indiano, a imagem que imediatamente ocorre é a de filmes saturados de cor e inundados de danças onde toda a gente saltita sincronizadamente, tudo completado por canções entoadas em coro e de gosto assaz duvidoso. “A Lancheira” não é nada disto. É um melodrama de contornos clássicos, passado em Bombaim, dentro do que se poderá considerar a normalidade do dia-a-dia. <br /> <br />Saajan Fernandes é um contabilista mesmo à beira da reforma. É viúvo e sem filhos, com uma existência solitária e melancólica. Um dia, o sistema de distribuição de lancheiras que, pelos vistos, existe na cidade, indo recolhê-las a casa e deixando-as no local de trabalho, engana-se e entrega-lhe uma que não lhe pertence. Saajan abre-a e encontra comida absolutamente fantástica. Resolve, então, escrever um bilhete, alertando para a situação. Quem o recebe é a cozinheira, Ila, uma mulher presa num casamento em clara desestruturação. No dia seguinte, a situação repete-se. E no outro dia a seguir … E no seguinte também… E por aí fora…. Os dois vão enviando bilhetes um ao outro, partilhando confidências, histórias de vida, enfim, vão namorando sem se aperceberem. Até que resolvem partir para um encontro pessoal… <br />Esta é uma história simples, de gente comum, passada numa cidade onde tudo é acelerado e num tempo onde já ninguém escreve à mão, mas envia instantâneos emails, como alguém comenta no próprio filme. Mas estes anacronismos vêm sublinhar a diferença entre o amor clássico, pleno de emoções e subtilezas, onde o tempo alimenta a paixão, o oposto dos romances actuais, imediatos e de acentuado cariz sexual. <br /> <br />Nos papéis principais estão Irrfan Kahn e Nimrat Kaur, dois autênticos monumentos à contenção interpretativa. Já Ritesh Batra tem aqui a sua estreia na Sétima Arte. Como estreante, teve o bom senso de ir buscar inspiração aos cânones do género – o que não resultou mal, mas impediu o filme de alcançar um patamar de excelência. O que foi pena.
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4 brilhantes estrelas

ppvv

Como pode ser plena a comunicação na sua forma mais simplificada! Um filme contido, na abordagem do amor, da liberdade e da compreensão.
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Gostei bastante.

Mila Bom

Uma história simples, com importantes lições de vida. <br />A lembrar-nos que o tempo que é a vida não tem de ser complexo.
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