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A Dália Negra

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Drama, Thriller 121 min 2006 M/16 05/10/2006 ALE, EUA

Título Original

Sinopse

Baseado no aclamado romance de James Ellroy (o autor de "L.A.Confidential") e realizado por Brian De Palma, "A Dália Negra" é a história ficcionada de um caso verídico: o brutal assassínio de uma rapariga que aspirava tornar-se uma estrela em Hollywood, na mesma altura que Norma Jean se torna na mítica Marilyn. O caso de Betty Ann Short chocou e fascinou os EUA em 1947 e permanece um mistério.

Lee Blanchard (Aaron Eckhart) e Bucky Bleichert (Josh Hartnett), polícias e antigos pugilistas, são chamados para investigar o homicídio da ambiciosa aspirante a actriz também conhecida como "Dália Negra". À medida que a crescente preocupação de Blanchard com o assassinato ameaça a sua relação com Kay (Scarlett Johansson), o seu parceiro Bleichert vê-se atraído pela enigmática Madeleine Linscott (Hilary Swank), a filha de uma das mais influentes famílias da cidade - que tem uma ligação dúbia e misteriosa à vítima do homicídio. PÚBLICO

 

Críticas Ípsilon

A Dália Negra

Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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Nas ruínas do "film noir"

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Delicioso filme noir

Fred Alcino

Um delicioso "film noir". Na minha opinião, demasiadamente mal recebido pela crítica, é um filme que tem um princípio, um meio e um fim. Não tem grandes reviravoltas, e o final não é previsível, esse é o mais grave pecado do filme. Brian De Palma continua a ser um dos meus realizadores, consolidou-se com este filme depois do fraquíssimo "Femme Fatale".
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Delicioso filme noir

Fred Alcino

Um delicioso "film noir". Na minha opinião, demasiadamente mal recebido pela crítica, é um filme que tem um princípio, um meio e um fim. Não tem grandes reviravoltas, e o final não é previsível, esse é o mais grave pecado do filme. Brian De Palma continua a ser um dos meus realizadores, consolidou-se com este filme depois do fraquíssimo "Femme Fatale".
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Beleza dilacerada, filme exangue

Nazaré

Brian de Palma e a sua lendária capacidade de brutalizar os nossos sentidos. Esta fita não é sobre um determinado crime, não é sobre os complicados jogos de espelhos e as cortinas de fumo sabiamente lançadas aos detectives (que são dois pugilistas, Josh Hartnett para Mr. Ice e Aaron Eckhart para Mr. Fire), nem sobre a sordidez do "underground" de Hollywood versão 1946, ou os jogos mentais e deboches dos seus novos-ricos. Tudo isso está lá, e é já de si bastante indigesto. Mas esta fita existe para nos mostrar (evitando ser demasiado chocante, vá lá) um cadáver macabro. Ele domina a acção, e os protagonistas, de maneira obsessiva. A mestria de Brian de Palma, e do argumento, afundam-se também nesta obsessão. Só por isso senti-me algo desiludido, embora tenha de reconhecer o alto gabarito técnico e artístico daquilo tudo.<BR/><BR/>Também desilude por lembrar demasiado o "L. A. Confidential", onde é evidente que vai buscar inspirações, e ficar a perder na comparação. Também porque faz a sua diferença reunir Kevin Spacey, Russel Crowe e Kim Basinger, para darem as suas intensidades próprias. Em "A Dália Negra" há demasiado um estilo de banda desenhada nas personagens.
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Vestida (de negro) para matar

António Cunha

Não será certamente uma obra–prima, este novo filme de Brian de Palma. Mas, seguramente, também não é, como muitos dizem, uma desilusão. Um excelente filme menor, para mim. Vê–se com muita expectativa de princípio ao fim. E existem sequências dignas de nota – quando a câmara se eleva ao cimo de um prédio e continua para lá do mesmo até ao descampado, onde se vislumbra o corpo de Betty, ou dentro do hotel na captura do ex–presidiário, Bob DeWitt. O argumento foi bem explorado e os actores trabalharam bem os seus papéis, nomeadamente o actor principal, Josh Hartnett e as actrizes secundárias Hilary Swank e Fiona Shaw – a pérfida(!) Ramona Linscott (fabulosa interpretação). Tenho pena que miss Johansson não tenha estado no seu melhor. O espectador é também brindado com uma interpretação da cantora canadiana k.d. lang (com letras minúsculas), no misterioso bar lésbico.<BR/><BR/>A história é envolta em tramas simultâneas que aparentemente nada têm que ver umas com as outras. Poder–se–á dizer que o filme falha na articulação das mesmas mas é, ao mesmo tempo, o seu maior mérito. Brian de Palma parece querer ofuscar–nos com tantas histórias paralelas mas os ingredientes estão certos. Porquê explicar tudo? Ainda assim nada fica por explicar, nem a morte da famosa Dália Negra. Porém, a verdadeira Black Dahlia é outra... Para quem goste de um bom policial (com pitadas de macabro) tem aqui bons motivos para ir ao cinema. Nota: 3/5.
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Péssimo

César Fonseca

É, sem dúvida, um dos piores filmes que vi ultimamente. Não é pelos actores ou a encenação, mas pela sua violência. Sangue por todo o lado....
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Fenomenal

Óscar

O exemplo perfeito: crítico a dizer mal, filme fenomenal.
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Onde é que eu estava com a cabeça?

Tiago

Se costuma deixar "os grandes filmes do ano feitos em Hollywood" para aquelas tardes de fim-de-semana que, entre chuva e preguiça, lá arranja desculpa para não fazer nenhum, então sugiro-lhe que assim continue e que nem ouse pensar em ir ver este filme... Mais cedo ou mais tarde, um dos nossos "brilhantes" canais de televisão há-de passá-lo como "o melhor do mês"... Pode ser que chova nesse dia e que a semana lhe tenha sido particularmente cansativa…
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Trapalhada

Pepe

Não sei se fui o único, mas nenhum de vocês viu neste filme um parente pobre do "LA Confidential"?
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Bom

Sara Martins

Penso que este é o melhor filme de sempre. Nunca tinha visto nada igual em toda a minha vida. O realizador é melhor que o Steven Spielberg.
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Fraquito

Hugo Char

Fraquito. Já vi muito melhor!
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