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16 Blocks
Título Original
16 Blocks
Realizado por
Elenco
Sinopse
Jack Mosley (Bruce Willis) é um detective pouco convencional e com problemas de alcoolismo que tem de entregar uma testemunha sã e salva a tempo de um julgamento. Implacavelmente perseguido, Jack recorre a todos os meios para evitar a morte de ambos. <p/>PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Um thriller com originalidade? A ver
Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)
Jack Mosley (Bruce Willis) é um polícia em final de carreira que se refugia na bebida enquanto espera pela morte. No final de um longo dia, Jack é obrigado a acompanhar uma testemunha Eddie Bunker (Mos Def) até ao tribunal, que dista 16 quarteirões da esquadra. Mas o que Jack não sabe é que Bunker está prestes a denunciar alguns dos seus colegas, os mesmos que, liderados pelo seu companheiro Frank Nugent (David Morse), estão determinados em não os deixar chegar ao seu destino. A acção de "16 Blocks" decorre praticamente em tempo real. O relógio vai marcando os 118 minutos que restam a este improvável par. O jogo do polícia bom e polícia mau, com um criminoso à mistura, não é novo, mas Richard Donner, responsável pela tetralogia "Lethal Weapon", "Conspiracy Theory" e "Maverick", entre outros, consegue incutir a este género uma considerável dose de originalidade que, só por si, justifica uma ida ao cinema. Em diversas ocasiões parece ser evidente o que vem a seguir (aquele "ah, já sei, aqui agora é assim"), mas o inteligente argumento de Richard Wenk produz soluções bem mais imaginativas e menos estereotipadas.<BR/><BR/>Richard Donner faz um óptimo trabalho de "suspense", aumentando a tensão de cada cena, enchendo as ruas de Nova Iorque de gente e evitando o uso excessivo de efeitos especiais ("à la2 Michael Bay), o que confere realismo a toda a acção. "16 Blocks" consegue ser contido e ao mesmo tempo frenético. Para isso contribui necessariamente a personagem de Mos Def, com um sério problema de contenção verbal e de divagação, ao qual acresce uma voz nasalada verdadeiramente cansativa.<BR/><BR/>Os diálogos fogem também aos clichés habituais e estão impregnados de um humor inteligente (onde a ironia de Willis marca presença), e, subtilmente, constrói-se uma forte relação emocional, entre as personagens e com o espectador. Bruce Willis ("Lucky Number Slevin", "Sin City") está completamente à vontade na sua versão de velho, cansado, gordo, careca, lívido e cheio de rugas. A sua personagem é tão bem (e sucintamente) descrita nas cenas inicias, que não temos qualquer dificuldade em entender os seus comportamentos de quem não tem nada a perder.<BR/><BR/>Mas Willis não está sozinho. Mos Def ("The Hitchhiker's Guide to the Galaxy"), que funciona como o escape cómico e a consciência de Jack, é complexo ao ponto de despertar em nós sentimentos tão contraditórios como a raiva e a ternura. Por outro lado, David Morse ("The Green Mile", "Dancer in the Dark") é totalmente execrável (e perfeito) como polícia corrupto.<BR/><BR/>Porque os filmes de acção não são sempre iguais. Porque vale a pena sentir o poder que o cinema tem de brincar com as nossas emoções. E porque Bruce Willis está a envelhecer da melhor forma. Nota: 7/10.
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Interessante
RV
Filme intenso onde se revela a imoralidade das forças policiais. Sem ser imperdivel, é interessante.
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À Bruce Willis...
Bruno
Este é um bom filme para os fãs de Bruce Willis. Apesar de não ser muito bom a nivel de guião, Bruce consegue superar o problema e percebe-se porque é considerado um dos melhores actores de Hollywood. A história é sobre um polícia que tem problemas de alcolismo (Bruce) e no final de um dia de trabalho é-lhe pedido para transportar um prisioneiro ao tribunal para testemunhar. No caminho decide parar... e a partir daqui desenrola-se a acção do filme. Quem gosta de filmes com o Bruce Willis não deve perder.
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