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Na Linha da Frente

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Thriller, Drama 92 min 2025 M/12 04/12/2025 SUI, ALE

Título Original

Floria (Leonie Benesch), uma jovem enfermeira de cirurgia, enfrenta um turno nocturno num hospital suíço marcado pela falta de pessoal. Com profissionalismo e humanidade, tenta responder a todas as necessidades dos doentes. Mas à medida que o tempo passa, a pressão aumenta, encurtando cada vez mais a margem para o erro. E neste caso concreto, um erro ou uma simples distracção pode custar uma vida. 

Estreado no Festival de Berlim e com realização de Petra Biondina Volpe, um drama sobre as fragilidades dos sistemas de saúde e as dificuldades — e a exaustão — de quem está no terreno. Conta ainda com  Jürg Plüss, Jasmin Mattei, Lale Yavaş, Andreas Beutler, Urs Bihler, Sonja Riesen e Ali Kandas. PÚBLICO

Sessões

Críticas dos leitores

4 estrelas

José Miguel Costa

Adaptando a célebre frase de Vasco Santana, "séries em contexto hospitalar há muitas, seus palermas!!, tendo-se transformado num quase subgénero cinematográfico. Para confirmá-lo basta citar algumas das mais mediáticas, como "Doctor House", (a interminável) "A Anatomia de Grey", "The Resident", "ER", "The Good Doctor", New Amesterdan" ou (a mais recente e excelente) "The Pitt".

Deste modo, é difícil inovar e/ou surpreender os espectadores com qualquer filme que explore temáticas que se relacionem com este universo, como é o caso do mais recente filme da realizadora suíça Petra Volpe, "Na Linha Da Frente" (a concurso no Festival de Berlim e candidato ao Óscar de melhor filme estrangeiro). Tal não significa que esta pelica seja um produto prescindível (pelo contrário), revelando-se um "thriller" dramático intenso/frenético (filmado, em tempo real, com uma "nervosa" câmara de mão) e humanista, que fazendo uso de um (vincado) realismo social de cariz quase documental, coloca a nu o "pressing" físico e emocional a que estão sujeitos os profissionais de saúde (neste caso, uma enfermeira de um bloco operatório - o foco exclusivo da obra) nos desfalcados (ao nível do número de efectivos) hospitais públicos.

Todavia, seria injusto não assumir que o filme se agigante sobretudo pela prestação visceral (e, simultaneamente, intimista) da germânica Leonie Benesch (que já havia brilhado no excelente "A Sala de Professores"), cujo frenesim laboral acompanhamos ao longo de um único turno de trabalho. @jmikecosta

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