As Coisas Que Dizemos, As Coisas Que Fazemos

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Drama, Romance 122 min 2020 18/11/2021 FRA

Título Original

Les choses qu'on dit, les choses qu'on fait

Sinopse

Daphné e François estão de férias no campo. Quando ele se vê obrigado a regressar a Paris devido a uma questão de trabalho, ela fica a sós com Maxime, um primo que ali está para passar uns dias. Durante quatro dias, enquanto esperam pelo regresso de François, os dois vão tendo longas conversas, dando início a uma intimidade inesperada. 
Com Camélia Jordana, Niels Schneider e Vincent Macaigne nos papéis principais, um drama romântico escrito e realizado por Emmanuel Mouret. PÚBLICO

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Críticas dos leitores

As coisas que dizemos, as coisas que fazemos

Fernando Oliveira

Muito mais do que um filme sobre as coisas que dizemos, ou sobre as coisas que fazemos é um filme sobre como dizemos ou contamos as coisas que fizemos. É um filme que nos conta histórias pelas palavras com que os seus personagens as contam uns aos outros. Histórias sobre a a vida amorosa desses personagens; é portanto um comédia romântica, às vezes a deslizar para o drama, contada com aquela aparente simplicidade com que alguns cineastas franceses conseguem encenar textos muitíssimo literários. “As coisas que dizemos, as coisas que fizemos” foi realizado por Emmanuel Mouret em 2020 e é um filme sobre amores e desamores entre um pequeno grupo de personagens, que os vão contando uns aos outros, somando as histórias com as emoções e as dúvidas de quem as conta num mesmo movimento narrativo. Grávida, em repouso no campo, Daphné recebe a visita de Maxine, primo do namorado, François, que entretanto se tinha ausentado por motivos profissionais. Daphné desafia Maxine a contar-lhe sobre uma relação que terminou há pouco…. A partir daqui o filme é essas histórias contadas por Maxine sobre o relacionamento com a namorada Sandra; de Daphné sobre François; deste sobre Louise, a ex-mulher; num enleamento em crescendo, histórias que se complicam, elipses sentimentais deslumbrantes, as emoções são sempre caóticas. O que é magnifica nestes quadros sobre os “trabalhos” do amor é a justeza do tom que Mouret imprime no filme: a naturalidade e a sinceridade que “habitam” os personagens, a limpidez narrativa, a importância dada a cada gesto, a cada olhar, a cada palavra, o peso dramático quando é necessário. E Camélia Jordana, Niels Schneider, Vincent Macaigne, Jenna Thiam e Émilie Dequenne são extraordinários. Lembra Rohmer pela palavra, Hong pelos “ziguezagues”, Mizoguchi no olhar para as personagens femininas, até Lubitsch porque que termina com um sorriso. Mas é sim um belíssimo filme de Emmanuel Mouret. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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Belo, irresistível, desconcertante

Martim Carneiro

Vale bem a pena ir ver. Bom cinema com graça e polémica
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