Apaga o Histórico
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Effacer l'historique
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Elenco
Sinopse
<div>Três amigos debatem-se com problemas que, embora diferentes, estão todos relacionados com a omnipresença da internet: Marie corre o risco de perder a credibilidade por causa de um vídeo de carácter sexual que protagoniza com um desconhecido; Bertrand não sabe o que fazer para proteger a filha, que há muito sofre de "bullying" nas redes sociais; e Christine é uma motorista de TVDE que não consegue de modo algum melhorar as avaliações dos seus clientes. Um dia, resolvem rebelar-se e enfrentar as grandes empresas tecnológicas que, segundo eles, apenas servem para arruinar a vidas de pessoas inocentes. </div> <div>Vencedor do Urso de Prata no Festival de Cinema de Berlim, uma comédia com assinatura de Gustave de Kervern e Benoît Delépine, a dupla que também realizou "Louise-Michel" (2008), "Mammuth" (2010), "Le Grand Soir" (2012), "Experiência de Quase Morte" (2014) e "Saint Amour" (2016). PÚBLICO</div>
Críticas Ípsilon
Contra a internet
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Escravatura do consumo; divertido mas também amargo
Nazaré
Uma sociedade consumista onde todos infringem a lei, mas há os que são espertos e os que são patinhos. Muito marcado pelas canções dum cantor norte-americano solitário e obscuro, Daniel Johnston, que preenchem grande parte da banda sonora, em contraste quase dissonante com a trama muito crua e deprimente (para as personagens). Um desfecho algo inverosímil mas ao mesmo tempo luminoso e contra-edificante.
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3 estrelas
José Miguel Costa
O filme "Apaga o Histórico", escrito e dirigido pela dupla de cineastas Benoîte Delépine e Gustave Kervern, é uma comédia satírica e algo nonsense (definida algures como "anarco-surrealista"), que parodia a dependência das redes sociais, serviços de streaming e toda a restante parafernália de tecnologias digitais indutoras do consumo desenfreado (e consequente endividamento) disponíveis no bolso de cada um de nós (nos nossos "mais que tudo" ... telemóveis). <p> Filmado em formato não digital (motivo pelo qual possui uma imagem granulada) com uma câmara de mão em constante movimento (que lhe confere uma aura de realismo cru), segue as peripécias de três adultos suburbanos losers, vitimas desta obsessão patológica, que unem forças para declarar uma burlesca guerra às gigantes empresas tecnológicas. </p><p> A força desta obra advém da forma como o excelente trio de actores (Blanche Gardin, Denis Podalydès e Corinne Masiero) explora o ridículo das situações com uma desarmante naturalidade. </p>
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