Vice

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Biografia, Comédia Dramática 132 min 2019 14/02/2019 EUA

Título Original

Vice

Sinopse

Nascido em Lincoln (Nebraska, EUA), a 30 de Janeiro de 1941, Dick Cheney inicia-se na política na década de 1960. Começando como estagiário do congressista William A. Steiger, durante a administração de Richard Nixon, junta-se, pouco tempo depois, à equipa de Donald Rumsfeld, de quem se tornará muito próximo nas décadas seguintes. Entre os anos 1975 e 1977 serve como chefe de gabinete de Gerald Ford. Em 1989, é nomeado secretário da Defesa pelo então Presidente George H.W. Bush, cargo que vem ocupar até 1993. Em 2001, vai trabalhar para a outra administração Bush, desta vez assumindo o cargo de vice-presidente durante os anos de governação de George W. Bush. Nesta função, fica conhecido pelo seu papel determinante em importantes decisões relacionadas quer com a política interna, quer externa.
Um filme biográfico, escrito e realizado por Adam McKay ("O Repórter: A Lenda de Ron Burgundy", "Filhos e Enteados", "A Queda de Wall Street"), que se debruça sobre aquele que é ainda hoje considerado o mais poderoso vice-presidente da história dos EUA.
Com Christian Bale no principal papel, "Vice" conta com Amy Adams, Steve Carell, Sam Rockwell, Tyler Perry, Alison Pill, Lily Rabe, Jesse Plemons e Justin Kirk a interpretar as personagens secundárias. Foi nomeado para oito Óscares, entre os quais Melhor Filme, Melhor Argumento Original, Melhor Actor Principal (Bale, que conquistou o Globo de Ouro na mesma categoria) e Melhor Actor Secundário (Rockwell). PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

O homem sem qualidades

Jorge Mourinha

Christian Bale interpreta Dick Cheney como um homem sem qualidades, uma cifra que nunca poderemos conhecer. Isso torna Vice tão interessante como frustrante.

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Críticas dos leitores

Um filme chato

nuno

Esperava melhor. A actuação do Bale é extraordinária mas o filme torna-se chato. <br />Saí do cinema a meio.
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Vice

Francisco Zuzarte

Um filme maquiavélico, extraordinariamente bem realizado e interpretado.
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This is América

José Manuel Borralho

Devia ser obrigatório ver este filme e perceber que Trump não é um ET. Representa a América. Dick Cheney é um assassino na legalidade! No país mais poderoso do mundo é possível, repetidamente, ser presidente perdendo as eleições. God save the world.
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O Presidente 'de facto'

Pedro Brás Marques

“No country for weak men” ou “este país não é para fracos”, poderia ser o título alternativo de “Vice”, o biopic de Dick Cheney, o vice-presidente norte-americano durante os dois mandatos de George W. Bush mas que, na verdade, foi o presidente de facto, estendendo “urbi et orbi” a sua influência e o seu poder. <br />Quem estiver minimamente atento ao mundo da política, sabe bem que é um mundo quase sem regras e ainda menos escrúpulos. O vício impera e daí que o título original deste filme de Adam McKay tenha um saboroso “double entendre”, de tanto significar o cargo político ocupado como a característica principal da personagem na sua visão para o Mundo e respectiva execução. O filme cobre a maior parte da vida de Dick Cheney, o que se calhar não terá sido a melhor opção. Porque ele teve uma vida que dava para vários filmes e enfiá-la em pouco mais de duas horas acaba por saber a pouco, até porque a parte mais interessante é, sem dúvida, a sua passagem pela Casa Branca, que praticamente começou, como é sabido, com os ataques de 11 de Setembro às Torres Gémeas e os consequentes conflitos bélicos no Médio Oriente daí resultantes. Esta parte é significativa na narrativa de “Vice”, mas merecia mais, até porque foi um tempo de decisões difíceis e complexas. A parte familiar tem obviamente a sua importância, como contraponto à vida pública e para avaliarmos até onde ia a ambição pessoal do retratado, mas a verdade é que o fascínio pela detenção do poder e respectivo exercício seriam, sempre, as partes mais suculentas da vida de Dick Cheney. <br />Foram tempos complicados na América e no Mundo. Porventura, no meio da tempestade é necessário haver uma personagem com um perfil como o de Dick Cheney, alguém com uma mentalidade pragmática e com objectivos claros e definidos – independentemente de se saber se tinha, ou não, interesses pessoais e financeiros directos ou indirectos nos mesmos… E mais interessante se torna quando nos é revelado que foi um telefonema a mudar o rumo da História, quando Cheney coloca condições para ser vice-presidente, supondo que não seriam aceites, mas são. A própria narrativa brinca com esse momento, ficcionando o que teria sido se tal não tivesse sido aceite e como que terminando o filme quando ainda nem se ia a meio da projecção… <br />Adam McKay, realizador e argumentista, assina aqui o seu segundo filme de peso, depois do brilhante “A Queda de Wall Street”, onde recebeu o Óscar para melhor argumento adaptado. Poderia ter feito outras opções, como atrás se referiu, mas consegue apresentar um "biopic" coerente e vivo. Mas isso deve-se, especialmente, à interpretação de Christan Bale. O facto de nos fazer esquecer o actor já é um sinal de excelência. Mas o actor galês, por vezes apenas pela voz e pela postura, consegue transmitir o lado negro de Cheney, a sua faceta conspirativa, a sombra que tudo cobria. Soberbo. Seria ainda injusto esquecer o papel Lynn Cheney, a fiel mulher e conselheira do vice-presidente, interpretada por uma actriz cujos belos e expressivos olhos há muito merecem o reconhecimento devidos, Amy Adams.
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Culpados

JR

Magistral interpretação de Christian Bale num excelente filme que denuncia o embuste da invasão do Iraque, logro de que alguns se aperceberam e hoje todos conhecem, farsa que continua a contabilizar milhares e milhares de vítimas, mentira ardilosa de alguns responsáveis mas de que todos nós, pela nossa inércia e ignorância, somos culpados
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3 estrelas

José Miguel Costa

<p>O realizador/argumentista Adam Mckay após "dissertar" em "A Queda de Wall Street", através de um ácido humor irónico, sobre os jogos das instituições financeiras que implicaram o colapso global da economia dos EUA no decorrer da primeira década do seculo XXI, volta a bater forte e feio no "Sistema" com o seu novo filme "Vice". Desta feita, o alvo é uma peça-chave da engrenagem que criou as condições politicas para que tal evento tivesse eclodido, o ultra-conservador republicano Dick Cheney (o diabólico sonso vice presidente do fantoche George W. Bush - que é como quem diz, o implacável big boss sombra mais influente da História da terra do Tio Sam). </p><p>É, portanto, uma biografia politica, em moldes poucos convencionais, já que para "esmiuçá-lo" recorre ao mesmo estilo cómico da obra precedente. Opção que poderá, porventura, não ter sido a mais acertada, já que retira alguma credibilidade a factos veridicos (pela leveza excessiva e parcialidade com que estes são expostos - quase fazendo lembrar, em determinados momentos, o tom do realizador activista Michael Moore), algo pouco assertivo para uma obra que se propõe colocar a nu a(s) verdade(s) sobre o mediocre topo da hierarquia poltica americana. Todavia, tal não será o bastante para excomungar este produto. Afinal, como não gostar da diabolização dos maquiavélicos e ignorantes republicanos? Ainda mais quando o "demo" é encarnado pelo camaleónico Christian Bale!</p>
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...ou Campeão?

Pedro Martins

Um excelente filme, coerente, credível, com excelentes performances dos actores secundários e um sublime Christian Bale que, se houver justiça, será coroado com o óscar de melhor actor. Um retrato fiel àimagem que temos da politica Americana qui ça com a habitual parcialidade anti republicana. A ver.
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Pouco convincente

Paulo B

O melhor do filme é assistir à extraordinária transformação do ator Christian Bale para representar o vice presidente de George W. Bush, Dick Chenney. Quanto ao resto, desiludiu-me bastante. Por vezes pretende ter um estilo documental mostrando imagens reais, mas sem nunca atingir a irreverência e a acutilância política de um Michael Moore. Fica muito, muito aquém. O filme é narrado (novamente a ideia do documentário) por alguém que nunca conheceu o político nem o investigou, a ligação entre ambos, como descobrirão quase no fim, é completamente estapafúrdia, retirando credibilidade ao argumento, escrito pelo próprio realizador. O filme mostra mais o espetáculo da política Americana do que o arrependimento ou a tentativa sincera de denunciar as mentiras da sua política externa e o ataque ilegal ao Iraque, do qual DC foi um dos grandes artífices, mas não o único. Afinal o filme é produzido por um dos grandes de veículos de propaganda cultural Americana: Hollywood. Enfim, um filme confuso e desastrado, nada convincente quanto ao que supostamente pretende criticar.
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Um bom filme de História política americana

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque o argumento me pareceu potencialmente interessante, já que se trata uma biografia de um político americano, dando-nos assim a conhecer por dentro os meandros da política americana nos últimos 50 anos. Período esse que vivi quase integralmente, daí o meu interesse ser ainda maior. <br />Gostei do filme. Achei o argumento muito interessante, sobretudo para compreender os últimos 20 anos da política externa americana. A realização pareceu-me competente, já que mostrou rigor histórico e nunca deixou cair o filme na monotonia. E as interpretações de todos os actores, pareceram-me boas e convincentes. <br />Estamos perante um bom filme de política americana, que só aconselho a quem goste da temática, ou que tenha vivido o período do filme. <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 16 valores a este filme.
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3,5 * - Nos meandros...

Luis

...da Política em grau mais elevado. Tantas Vidas destroçadas nos "gabinetes"...<br />Gostei de ver.
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