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Força Maior

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Drama 120 min 2014 M/12 07/05/2015 FRA, NOR, SUE, DIN

Título Original

Turist

Sinopse

<div>Para fugir à pressão do dia-a-dia, Tomas e Ebba vão passar uns dias de férias com os dois filhos numa estância de esqui nos Alpes franceses. Tudo lhes parece perfeito até serem surpreendidos por uma avalancha. No momento em que ela, em pânico, tenta proteger as crianças a qualquer custo, repara que Tomas fugiu para se salvar. Profundamente desiludida com a reacção do marido, e considerando que proteger a família devia ser algo instintivo, Ebba sente-se incapaz de perdoar aquela atitude. Este incidente, de grande significado, vai corroer os laços entre cada um deles, alterando para sempre a dinâmica da família…</div><div>Um drama sobre confiança e solidariedade assinado pelo realizador sueco Ruben Ostlund, depois de "The Guitar Mongoloid" (2004), "Involuntary" (2008) e "Play" (2011). PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Avalanche

Jorge Mourinha

Ruben Östlund põe em movimento um questionamento que não deixa ninguém incólume.

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O espectáculo da natureza humana

Vasco Câmara

Varanda panorâmica para o silêncio imponente da natureza. E para o esbracejar ruidoso dos humanos a falharem os seus papéis.

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Críticas dos leitores

Filme da vida

Carlos Campos

Um filme excelente. Mensagem bem conseguida. Pura ilusão pensar que se conhecem as pessoas mesmo as mais chegadas. "Força Maior" mostra como somos todos capazes de actuar de forma egoísta. Bem conseguido.
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Pieguices sentimentais

Sérgio Castro

<p>Bluf de filme! <br />Narrativa estereotipada de uma crise conjugal, quiçá desnorteada por uma situação-limite do tipo "avalanche de neve"! <br />Então uma das cenas finais, em que o marido, à porta do quarto do hotel, se põe a chorar desalmadamente... é de chorar a rir! <br />Argumento e guião fraquíssimo numa perspectiva de quem aprecia cinema de qualidade... por exemplo um Mestre como Ingmar Bergman... também ele sueco! </p><p><br />Contudo, poderá obviamente ser visto, nem que seja para ver a enorme diferença entre um filme sem qualidade (2*) e... um filme de qualidade, mais uma vez Ingmar Bergman: "Lágrimas e Suspiros" / "O Sétimo Selo" / "Cenas da Vida conjugal", etc, etc.</p>
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Desilusão maior!

cdds

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Pobre

João Vladimiro

Parece-me um filme com truques narrativos para levar o espetador (fácil) a rir e a chorar. Trata superficialmente de um mundo superficial. A forma como as coisas se sucedem são para mim pouco credíveis, ou seja, vejo actores e não seres humanos pois os seres humanos são bastante mais complexos do que aquil que o filme nos apresenta. Devia ter aprendido mais com o mestre...
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Férias?

NF

A primeira questão a colocar é a seguinte: reconheço que o planeta já tem mais de sete mil milhões de habitantes (7.000.000.000), mas uma família sueca escolher uma espécie de aldeamento de férias, à imagem dos existentes um pouco por todo o lado, para gáudio dos hoteleiros e operadores turísticos, com penalizações e agressões para o meio ambiente e ecológico é o primeiro reparo a fazer. Essa mesma família sueca poderia, por exemplo, visitar a "campagne française" e a sensação de claustrofobia e tédio estaria ausente. Ainda é, na Europa, uma hipótese de contactar a natureza. Digo isto por experiência própria. A primeira chamada do filme é para a mentira do turismo organizado que tudo destrói. É impossível que os seres humanos possam "desanuviar" em tais ambientes. Já não existem santuários de verdura e pureza para os humanos percepcionarem? <p> O filme faz-nos recordar e comparar o Algarve de há cinquenta anos e aquilo em que está transformado hoje. Dum paraíso intocado a um pesadelo urbanístico. A bem do turismo, "o nosso petróleo" como alguém disse. </p><p> Depois, a segunda questão é que, por tradição, compete ao homem a organização e comando da segurança do agregado familiar - pelo menos em termos físicos, como a situação da pretensa avalanche estava a sugerir pedir. Mas não temos a igualdade de géneros, ou a pretensão de esta mesma igualdade ser concretizada por inteiro ainda no presente século, pelo menos nas sociedades mais desenvolvidas? </p><p> Não há neste filme nada de Ingmar Bergman. Nada. Estamos muito longe do mestre sueco. </p><p> Qual é o problema de ver um gajo a chorar, por fragilidade e impotência de agir e comandar? </p><p> O comando do mundo deve ser entregue a quem melhor dê conta do recado e proporcione ganhos globais. Voilà. Que ideia grotesca é esta de relacionar a valentia e a heroicidade com o género masculino? </p><p> Estas lutas de género não me entusiasmam. Que se lixem os machos latinos. </p><p> Devemos é, talvez, estender esta análise da inter-solidariedade e da inter-confiança humana a outros campos. Não só ao campo familiar. </p><p> Achei o filme francamente interessante. Perante a miséria cinematográfica que nos invade, este filme faz-nos reflectir. Os filmes nórdicos têm sempre algo de especial. Com se vai notando também no campo literário. </p><p> 4 em 5 estrelas. </p>
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Avalanche emocional

Pedro Brás Marques

Pai, mãe e dois filhos vão passar cinco dias de férias aos Alpes. Dormem, lavam os dentes, almoçam, esquiam, fazem tudo sempre juntos. É aquilo que convencionamos rotular de “uma família feliz”. Mas, ao segundo dia, enquanto desfrutam da esmagadora paisagem montanhosa que se estende à sua frente a partir da esplanada do hotel, assistem a uma avalanche. É controlada, mas alguma coisa corre mal e ela atinge, levemente, a zona onde os turistas faziam a sua refeição. Perante a ameaça do perigo, o pai levanta-se, pega nas luvas e no iphone, e foge, deixando para trás a mulher e as crianças. Passando o susto, que não foi mais do que isto, regressa e todos se sentam à mesa, para continuarem o repasto. Aparentemente, não se passou nada. <br />Mas, umas horas depois, a mulher resolve contar a aventura a um casal amigo, mencionando a fuga do marido. Este nega, mas ela insiste na sua versão e nada volta a ser como dantes. As dúvidas erguem-se entre os elementos do casal e os próprios miúdos mostram-se inquietos. <br />A construção da história, o ritmo com que as personagens vão evoluindo no seu apocalipse interior e a crescente velocidade da avalanche emocional que se forma, fazem de “Força Maior” uma belíssima história sobre os papéis que cada elemento tem no casal, o que dele se espera e como tudo pode mudar perante um “ataque” exterior. E, note-se, que o argumento foge da ameaça racional ou emocional. Podia ser um terceiro elemento, uma mulher ou um homem, um qualquer acontecimento humano a provocar a alteração. Mas não foi. Foi um “acto de Deus”, uma “força maior”, algo a que até o Direito entroniza como subjectivamente desculpante. Ou seja, o “prevaricador” só tem a si mesmo para se culpar. O momento mais alto é precisamente o pungente choro do pai, agarrado à família, assumindo e interiorizando a sua falha. <br />Até aqui, o realizador sueco Ruben Östlund oferece-nos um filme brilhante. O pior é que, sabe-se lá porquê, entendeu que a história devia ter um fim moralista e redentor para a figura paterna. Fez mal. Porque bastaria a mera assunção do erro da parte da figura paterna para que todos percebêssemos que o mal tinha sido corrigido e a família havia ultrapassado a falha de um dos seus elementos. Assim, com um “final à Spielberg”, estraga uma bela e estimulante história, ideal para aqueles jantares onde alguém, perante a trágica hipótese proposta no filme, inevitavelmente colocará a pergunta: “e tu, como é que reagirias?”…
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Uma (pseudo)avalanche que quase atinge uma estância de esqui faz estalar o verniz duma família sueca (casal e duas crianças) perfeitinha e feliz que aí se encontra a gozar uns belos 5 dias de lazer. Isto porque no momento crítico aquele que deveria instintivamente cumprir o papel de macho alfa, protegendo a fêmea indefesa e as crias, foge a "sete pés" (sem se esquecer de salvar o telemóvel) - indo, portanto, contra todos os estereótipos da sociedade machista. E esse "deslize imoral" que o levou a agir de acordo com a emoção/instinto de sobrevivência, em detrimento da razão, irá provocar uma (verdadeira) avalanche emocional e um arrefecimento glacial a nível relacional. <br /> <br />A força (brutal) deste filme (imperdível) advém de dois aspectos base: o facto da tensão, que se inicia com simples piadinhas aparentemente inofensivas por parte do elemento feminino, instalar-se de um modo gradativo - "à la Bergman" -, trazendo à superficie toda uma série de problemas recalcados ao longo do tempo (sendo o casal desconstruído cena após cena); bem como por, aliado ao drama familiar, coexistir uma certa dose de humor e ironia (o que implica que em momento algum se transforme num "dramalhão", embora o desconforto teime em não largar-nos).
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SNOW THERAPY

Helena M.O.

SNOW THERAPY - de Ruben ÖSTLUND, Suécia, um filme inteligente sobre a relação homem/mulher, a verdade, a mentira, a coragem e a cobardia....<br />Uma reflexão sobre o comportamento humano que dura e perdura para além do filme! <br /> A não perder! <br />
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Força Maior

Maria Maio

Filme obrigatório para todas as idades. Coloca as nossas relações em perspectiva com humor e realismo.
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