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Control

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Musical, Drama 121 min 2007 M/16 15/11/2007 GB, Austrália, EUA, JAP

Título Original

Sinopse

"Control", realizado pelo aclamado fotógrafo Anton Corbijn, conta a história de Ian Curtis, líder e vocalista dos míticos Joy Division, até ao momento do seu trágico suicídio. Uma história que se confunde com a do som que mudou a face da música. Com interpretações de Alexandra Maria Lara e Samantha Morton, protagonizado por Sam Riley ("24 Hour Party People"), banda sonora dos New Order e músicas dos Joy Division, "Control" documenta as relações de Curtis com a mulher e com a amante, a batalha contra a epilepsia e o caminho para a glória. Ian Curtis suicidou-se a 18 de Maio de 1980, véspera da primeira digressão americana que se desenhava como um novo triunfo para a banda. <p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A desencarnação de Ian Curtis

Vasco Câmara

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Luís Miguel Oliveira

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Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Um closeup de Ian Curtis

Nazar�

J� quando saiu '24-hour party people', em que Tony Wilson contava a sua vers�o sobre a cena p�s-punk de Manchester, apareciam os Joy Division / New Order. Mas aquele apaixonante filme, como testemunho pessoal, olhava-os um pouco � dist�ncia, pois quem testemunhava n�o esteve suficientemente perto deles.<BR/>� que no caso dos Joy Division, cuja m�sica s� por si serviria para legitimar a revolu��o punk, era preciso mais. E em especial sobre a personalidade do poeta e cantor Ian Curtis, que se suicidou precisamente quando o grupo estava a preparar-se para dar o salto no big business. O mon�logo de Curtis � sa�da do hospital, onde tinha estado a recuperar dum dos seus ataques de epilepsia, explica-nos como essa perspectiva lhe causava ang�stia. E melhor compreendemos atrav�s deste filme o sentimento que ele tinha de ter orientado mal a sua vida, encurralado nos caminhos que ele pr�prio tra�ou — pelo menos era assim que ele teria visto as coisas. As can��es dos Joy Division (nomeadamente She's Lost Control, Isolation, Love Will Tear Us Apart e Dead Souls) s�o-nos mostradas como flashes autobiogr�ficos de Curtis, e isso � uma novidade que o filme traz a quem se interessa pelo percurso do grupo.<BR/>O preto-e-branco das imagens ajuda-nos a voltar atr�s no tempo, mas tamb�m a vestir a nossa experi�ncia do filme com a austeridade e mist�rio que ecoava nas capas dos discos dos Joy Division. O valioso testemunho da mulher de Curtis (esplendidamente representada por Samantha Morton) completa-se com o evidente trabalho de investiga��o realizado, de que resulta uma perspectiva multifacetada, n�o s� deste her�i dos finais dos anos 70 e da m�sica do seu grupo, mas da viv�ncia de ent�o, numa Inglaterra cuja paisagem urbana era a poss�vel sucessora dos escombros que ficaram da Segunda Guerra. Mesmo para quem n�o conhe�a nada disso, � uma fita que vale a pena.
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Soberbo!

José Carlos Pereira

Confesso que ansiava por ver este filme. Não fiquei desiludido pois é verdadeiramente espectacular pelo seu dramatismo fiel da vida de Ian Curtis.<BR/>A fotografia a preto e branco empresta "algo mais" a um ambiente algo depressivo, bem na linha do tempo em que a história se desenvolve. <BR/>Mais que um filme, é um tributo a um génio da musica!
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Porque não está este filme em mais salas?

João Silva

Um grande filme. Tão bom e de tal excelência que não pode estar em mais do que três salas nacionais. Não estou a ser irónico quanto ao filme. Apenas duas salas em Lisboa e mais uma no Porto têm o "Control" em exibição.<BR/>Pergunto: o resto do país não tem cultura suficiente para assimilar o filme? E o filme só interessa a quem conheceu a vida do Ian Curtis e dos Joy Division? Acho que não.<BR/>Espero que mais cadeias de cinema levem o Control a mais espectadores.<BR/>Outra coisa: as 4 estrelas atribuídas pelos vossos críticos são bem merecidas, partindo do princípio de que é raro o filme que tem mais que 2 ou 3 estrelas.
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Disorder.

Pedro Silva

Tão bonito, tão emotivo e tão angustiante!<BR/>Ian Curtis é um dos grandes génios do nosso tempo. Infelizmente, com apenas 23 anos, desistiu...
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Má sorte viver fora de Lisboa

Fernando Manuel Santos Marques

Portugal continua a ser apenas Lisboa e Porto, porque o resto do país não tem direito a cultura. Um filme que significa tanto para uma imensa minoria, não aparece em nenhuma sala fora de Lisboa ou Porto. <BR/>Aqui o lixo chega rapidamente. As pérolas só para os cultos lisboetas ou tripeiros.<BR/>Maldito paía...
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Control

Carlos Eduardo

Existe a calma, a tranquilidade e música neste filme. Existe um filme dedicado ao vocalista dos Joy Divison e à forma como encarava a vida, os seus relacionamentos e a música. Existem momentos de alguma animação, de êxtase e descontrole por parte do mesmo, mas no fim, permanece a calma, e sempre a tranquilidade e o suicídio como forma de encarar os muitos problemas que Curtis vivia e que, em paralelo ao título do filme, não podia controlar. Desengane-se quem espera um filme cheio de espírito rock n' roll, que mostra os devaneios e a loucura da banda, que mostra a forma deturpada como Curtis encara o mundo, bebedeiras, droga e muitas mulheres, típico das biografias de outros artistas. Temos assim uma descrição de a sua vida desde que conhece a sua mulher Deborah. Depressa casam, novos, e depressa Curtis ingressa numa banda como vocalista inspirados num concerto de Sex Pistols - um dos muitos pormenores deliciosos deste filme no que diz respeito a alusões à época – já que a mesma estava, apática, a precisar de “alguém que soubesse cantar”. Depois disto temos as depressões de Curtis, a epilepsia, a forma como encara os tratamentos e os ataques e o facto de já não amar a mulher. O final já é conhecido de todos. Este filme é bem mais apático (controlado?) que, por exemplo, o último tributo a Johnny Cash, em Walk the Line de James Mangold. E só tem a ganhar com isso. Justifico, este filme tem que ser encarado como uma veste demasiado agarrada à pele, ou por assim dizer, o filme dilui-se bastante com a personalidade de Curtis. Tudo o que vemos e a forma como é filmado (planos longos, sem rotação de câmara, bastantes expressivos e aproximados, aplaudidos de pé nas sequências dos ataques de epilepsia e nas alturas em que o actor extrapola em movimentos à frente do microfone) são precisamente para mostrar a dureza dos acontecimentos, para mostrar o quão rápido foi a ascensão dos Joy Divison e o seu percurso assim como a angústia de Curtis perante os seus problemas físicos e existenciais também patentes nas suas composições. Esta forma crua e rude de filmar mostra-nos imagens e pormenores espectaculares, jogos de sombras e reflexos a que não estamos acostumados. A fotografia e a produção são de um detalhe espectacular e irrepreensível, sendo que o facto de a cidade de Londres já ajudar nos exteriores pelo seu aspecto intemporal. Não se pode assim torcer o nariz a este filme pelo facto de não ter a loucura de uma banda de rock n’ roll e de não mostrar a loucura dos pós concerto (podemos aliás ver no filme que era bastante comedida). Teremos só que compreender que a película tenta mostrar aquilo que Curtis era e sentia até se suicidar. E tal como podemos ter a percepção, tal como este filme, teve muito pouca cor.
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Control

Joao Henriques Silva

Simples, tocante e melancolico. É como uma cançao de Joy Division.
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Control

Ana

Extraordinariamente arrepiante, incrivelmente bom.
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