A Voz das Mulheres
Título Original
Sinopse
Ver sessõesVersão cinematográfica do “best-seller” homónimo escrito pela canadiana Miriam Toews que, por sua vez, se inspira no caso de abusos sexuais contra mulheres e crianças ocorridos entre 2005 e 2009 na Colónia de Manitoba, uma comunidade menonita baseada no cristianismo evangélico, instalada numa zona remota da Bolívia. A história ficciona o debate de um grupo de mulheres que têm de deliberar sobre o destino dos homens da comunidade que, utilizando um forte analgésico usado em animais, as violaram em segredo durante anos. A decisão entre ficar e perdoar o que lhes foi feito; lutar contra crenças religiosas e tradições profundamente enraizadas; ou partir para um mundo desconhecido para o qual não foram preparadas, é difícil e longe de ser consensual.
Com argumento e realização de Sarah Polley (“Longe Dela”, “Histórias que Contamos”), este drama de forte cariz feminista recebeu o Óscar de melhor argumento adaptado e conta com as actuações de Rooney Mara, Claire Foy, Jessie Buckley, Judith Ivey, Ben Whishaw e Frances McDormand (que também produz, ao lado de Brad Pitt). PÚBLICO
Realizado por
Elenco
Críticas Ípsilon
Um filme conformado sobre a rebeldia
Nunca há cinema à altura da intensidade dos dilemas em discussão em A Voz das Mulheres.
Ler maisSessões
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Cinemas Nos Amoreiras, Lisboa
13h30, 16h20, 18h50, 21h30 -
Cinemas Nos Oeiras Parque, Oeiras
18h, 20h40 -
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
15h15, 16h50, 19h15, 21h45 -
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
14h15, 16h50, 19h15, 21h45 -
Cinema City Campo Pequeno, Lisboa
19h40 -
Cinema City Alvalade, Lisboa
15h30, 17h35, 21h40
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Cinemas Nos Amoreiras, Lisboa
13h30, 16h20, 18h50, 21h30 -
Cinemas Nos Oeiras Parque, Oeiras
20h40 -
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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Auditório Salgado Zenha, Coimbra
16h -
Cinemas Nos Alma Shopping, Coimbra
13h40, 16h10, 18h40, 21h40
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Cinemas Nos Alma Shopping, Coimbra
13h40, 16h10, 18h40, 21h40
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Auditório Salgado Zenha, Coimbra
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Cinemas Nos Alma Shopping, Coimbra
13h40, 16h10, 18h40, 21h40
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Cinemas Nos Fórum Algarve, Faro
12h55, 15h25, 19h35, 21h -
Cineplace - Portimão, Portimão
18h50 -
Cineplace AlgarveShopping - Guia, Albufeira
18h40
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Cinemas Nos Fórum Algarve, Faro
12h55, 15h25 -
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UCI Arrábida 20, Vila Nova de Gaia
13h45, 16h20, 18h55, 21h30 -
Cinemas Nos NorteShopping, Matosinhos
15h10 -
Cinemax - Penafiel, Penafiel
17h10 -
Cinemas Nos Alameda Shop e Spot, Porto
13h30, 16h10, 19h, 21h30
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UCI Arrábida 20, Vila Nova de Gaia
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Cineplace - Madeira Shopping, Funchal
18h20
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Cineplace - Madeira Shopping, Funchal
18h20
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Cineplace - Madeira Shopping, Funchal
18h20
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Cineplace - Madeira Shopping, Funchal
18h20
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Cinemas Nos Almada Fórum, Almada
21h35
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Cinemas Nos Almada Fórum, Almada
21h35
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Cinemas Nos Almada Fórum, Almada
21h35
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Cinemas Nos Almada Fórum, Almada
21h35
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Fórum Vizela Cinema, Vizela
16h50, 19h -
Cineplace Nova Arcada - Braga, Braga
18h35
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Fórum Vizela Cinema, Vizela
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Cineplace Nova Arcada - Braga, Braga
18h35
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18h35
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Cinemas Nos Fórum Viseu, Viseu
14h45, 17h15, 21h
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Cinemas Nos Fórum Viseu, Viseu
14h45, 17h15
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Cinemas Nos Fórum Viseu, Viseu
14h45, 17h15, 21h
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Cinemas Nos Fórum Viseu, Viseu
14h45, 17h15
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Cineplace - Serra Shopping - Covilhã, Covilhã
21h50
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Cineplace - Serra Shopping - Covilhã, Covilhã
21h50
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Cineplace - Serra Shopping - Covilhã, Covilhã
21h50
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Cineplace - Serra Shopping - Covilhã, Covilhã
21h50
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Cineplace - Leiria Shopping, Leiria
21h30
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Cineplace - Leiria Shopping, Leiria
21h30
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Cineplace - Leiria Shopping, Leiria
21h30
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Cineplace - Leiria Shopping, Leiria
21h30
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Críticas dos leitores
Peça de Teatro
Maria Luísa Coelho
Não é um filme, é uma peça de teatro filmada. Pesado e triste.
2 estrelas
José Miguel Costa
O filme "A Voz das Mulheres" é um drama inspirado em factos verídicos ocorridos na Bolívia, no início do século XXI, no seio de uma pequena comunidade ultra-religiosa fechada ao exterior, bem como na experiência pessoal da própria realizadora (a canadiana Sarah Polley) que cresceu inserida numa seita de natureza similar. A obra que reúne nomes tão sonantes como Frances McDormand, Rooney Mara, Claire Foy, Jessie Buckley e Ben Whishaw foca-se no sofrimento ancestral experienciado pelas mulheres numa aldeia rural isolada. Estas, a quem é negado até direito à alfabetização, reduzem-se à condição de submissas serviçais dos homens e de parideiras. Vivem no terror de a qualquer instante poderem ser alvo de um ataque de índole sexual por parte dos homens da comunidade (por norma, com recurso a sedativos para animais, pelo que nem sequer chegam a saber a identidade dos violadores). Apesar de todos terem conhecimento destes eventos ninguém os verbaliza, inclusivé as vítimas, dado que o dogma religioso lhes impõe a obrigatoriedade do perdão universal sob o risco de arderem no inferno (e se alguma mais libertina tiver a ousadia de queixar-se será acusada possessão demoníaca ou, em última instância, alegar-se-á que tais ataques têm origem sobrenatural). Certo dia um dos predadores sexuais é apanhado em flagrante e consequentemente detido. Todavia, todos os homens se reúnem para pagar a fiança e dirigem-se à cidade para ir buscá-lo. As mulheres aproveitam tal ausência para decidirem, através de um rudimentar sistema eleitoral (que ocorrerá num celeiro escuro - espaço exclusivo de toda a acção), eventuais futuras formas de luta (que poderão passar pela fuga em massa de todos os elementos do sexo feminino e crianças). Apesar da obra apresentar-se logo na introdução como um mero exercício de imaginação feminino, revela-se incongruente e absurda ao nível do seu conteúdo narrativo, para além de ser detentora de uma retórica femininista excessivamente panfletária. De facto, como por magia, as domesticadas mulheres analfabetas, que até então se haviam mantido mudas, passam a esgrimir socráticamente entre si argumentos (algo desconexos) que incluem os conceitos de patriarcado, misoginia, feminismo e afins. De igual modo, tudo se resume a uma simplista leitura dicotómica entre homens maus versus mulheres boas (como se os machos que não têm voz - já que nem sequer surgem na película - fossem uma identidade negativa una). E a cereja no topo do bolo é a inserção de um elemento não binário que surge perfeitamente integrado numa comunidade arcaica. Ridículo!
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