//
Na Cama Com Victoria
Título Original
Victoria
Realizado por
Elenco
Sinopse
Mãe solteira de duas crianças pequenas, Victoria (Virginie Efira) é uma advogada criminal de 30 e poucos anos a atravessar um momento particularmente difícil da sua vida. Certo dia, durante uma festa de casamento, reencontra Vincent (Melvil Poupaud), um amigo de longa data, e Samuel (Vincent Lacoste), um narcotraficante que em tempos defendeu. Na manhã seguinte, Vincent liga-lhe dizendo que foi acusado de tentativa de homicídio pela ex-namorada e que a única testemunha de defesa é um cão. Pressionada pelo amigo, Victoria acaba por aceder a defendê-lo em tribunal, nunca imaginando os sarilhos que estão prestes a acontecer…
Uma comédia com argumento e realização da francesa Justine Triet ("A Batalha de Solferino"). PÚBLICO
Críticas dos leitores
2 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
"Na Cama Com Victoria", de Justine Trier, é-nos (quase) apresentado como a "última Pepsi-Cola no deserto" dentro do gênero da comédia dramática (vá lá não foram ao ponto de blasfemar em relação à Coca-Cola), todavia, não passa de uma Spur-Cola sem gás. Grosso modo, uma comédiazinha romântica, tal é a sua superficialidade. <br />O enredo base até tem o seu quê de surrealista (gira em torno de uma advogada mal amada que aceita defender um caso de alegada violação, que tem por única testemunha um cão dálmata - simultaneamente, envolve-se num clima de romance com o babysitter das suas crianças, um jovem ex-traficante que já representou no passado), no entanto, à medida que a narrativa "progride" vai descambando irreversivelmente para um registo light e popularucho (pelo que, em definitivo, não compreendo a mística que se gerou em seu torno nalguns festivais de cinema, incluindo Cannes - a comédia encontra-se assim tão pelas ruas da amargura?) <br />Valha-lhe a magnífica prestação da actriz principal, Virginnie Efira.
Continuar a ler
Na Cama Com Virginie
Ramiro Esteves Ferreira
Filme pouco conseguido, com um enredo confuso, tornando-se aborrecido, sobretudo na primeira parte, com muito palavreado, muitas neuroses e pouca graça, ficando um pouco melhor perto do final, embora sem deslumbrar. Virginie Efira, depois de "Aluga-se Família" e "Um Amor à Altura" em que era a musa que salvava os homens da sua desgraça, nesta obra é ela a protagonista, bastante complexa, como todos os outros personagens, desdobrando-se entre o seu trabalho de advogada e as suas conquistas, com psicoterapia, leitura de cartas e medicinas alternativas à mistura, sempre em busca de algo que não encontra, numa vida cheia de nós por resolver. A atriz belga expõe-se mais neste filme, a nível de cenas mais íntimas e, enfim, pela minha parte, só por ela, vale a pena ver o mesmo.
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!