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Victoria

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Drama, Thriller 138 min 2015 14/07/2016 ALE

Título Original

Victoria

Sinopse

<div>Victoria é uma jovem espanhola que se diverte numa discoteca da cidade de Berlim, Alemanha. Lá, ela conhece Sonne, por quem se sente atraída, e Boxer, Blinker e Fuß, os três amigos dele. Os quatro amigos acabam por arranjar problemas e roubar um carro roubado, conduzido por Victoria. O que começou como uma aventura inocente e divertida, acabou por se transformar num pesadelo de proporções inimagináveis…</div> <div>Realizado por Sebastian Schipper segundo um argumento seu, de Olivia Neergaard-Holm e de Eike Frederik Schulz, um filme dramático e ultra-realista que acompanha os actores num único plano-sequência de duas horas e vinte minutos. O elenco conta com a participação de Laia Costa, Frederick Lau, Franz Rogowski, Burak Yigit e Max Mauff. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A madrugada sem cortes

Luís Miguel Oliveira

Um tour de force ostensivo e desalmado – um filme sem cortes – mais do que outra coisa qualquer. Não se vislumbra um sentido de propósito.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

<p>"Victoria" relata-nos, num ambiente de triller urbano dramático (com uns laivos de "love is on the air"), a história simples e linear duma rapariga espanhola tolinha que se cruza ocasionalmente com quatro bad boys alemães no final da noite berlinense e, consequência de tal facto, as suas vidas irão descambar de modo irreversível, em apenas 138 minutos. É verdade que não possui um argumento magistral, todavia, não tenho qualquer pudor em afirmar que estamos em presença de um dos grandes filmes do ano, graças ao realismo, à energia alucinante e ao turbilhão de emoções que o Sebastian Schipper consegue transmitir através de um único take - dado ter sido filmado em plano-sequência ininterrupto, com o recurso exclusivo a uma câmara digital (sem filtros) manuseada integralmente na mão. Portanto, um trabalho técnico magistral, que é tão mais notável se consideramos que os personagens percorrem a cidade, com escassa luminosidade, num constante movimento frenético. </p><p><br />A câmara constitui-se como uma espécie de 6ª personagem omnipresente que persegue como uma autêntica stalker a personagem feminina, que, diga-se em abono da verdade, presenteia-nos com uma interpretação divinal (tal como os restantes intervenientes - que, devido às características do filme, tiveram que recorrer à constante improvisação).</p>
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Victoria relata-nos, num ambiente de triller urbano dramático (com uns laivos de "love is in the air"), a história simples e linear duma rapariga espanhola tolinha que se cruza ocasionalmente com quatro "bad boys" alemães no final da noite berlinense e, consequência de tal facto, as suas vidas irão descambar de modo irreversível, em apenas 138 minutos. É verdade que não possui um argumento magistral, todavia, não tenho qualquer pudor em afirmar que estamos em presença de um dos grandes filmes do ano, graças ao realismo, à energia alucinante e ao turbilhão de emoções que o Sebastian Schipper consegue transmitir através de um só take – dado ter sido filmado em plano-sequência ininterrupto, com o recurso exclusivo a uma câmara digital (sem filtros) manuseada integralmente na mão. Portanto, um trabalho técnico magistral, que é tão mais notável se consideramos que os personagens percorrem a cidade, com escassa luminosidade, num constante movimento frenético. <br /><br />A câmara constitui-se como uma espécie de sexta personagem omnipresente que persegue como uma autêntica stalker a personagem feminina, que, diga-se em abono da verdade, presenteia-nos com uma interpretação divinal (tal como os restantes intervenientes – que, devido às características do filme, tiveram de recorrer à constante improvisação).
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