No Verão Passado

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 104 min 2023 M/14 12/10/2023 FRA, NOR

Título Original

Sinopse

Anne (Léa Drucke) é uma advogada experiente e bem-sucedida que tem em mãos um caso de uma menor vítima de abuso sexual. Tem um casamento feliz com Pierre, com quem tem duas filhas adoptivas. A sua vida, até aí tranquila e confortável, é virada do avesso quando Theo (Samuel Kircher), o filho adolescente que Pierre teve no primeiro casamento, se muda para sua casa. A convivência natural entre Anne e o insinuante Theo vai-se estreitando aos poucos, até dar lugar a um desejo descontrolado que, inevitavelmente, culminará com a destruição daquela família.
 
Com realização de Catherine Breillat – dez anos depois de “Abus de Faiblesse”, com Isabelle Huppert e Kool Shen –, um drama sobre culpa, abuso de poder e manipulação que readapta o filme “Rainha de Copas”, realizado em 2019 pela dinamarquesa May el-Toukhy. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Em No Verão Passado, Catherine Breillat aproxima-se do maior dos tabus, o incesto

Luís Miguel Oliveira

A singular e polémica realizadora francesa assina um filme a ver.

Ler mais

Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

O filme "No Verão passado", da realizadora francesa Catherine Breillat, é um (tépido e retraído) drama familiar ambientado num contexto burguês, que incide sobre as temáticas da pedofilia e (semi) incesto, com pretensões de ser erótico e moralmente provocante/transgressivo (mas que não é nem uma coisa nem outra, revelando-se um mero "nim").

Efectivamente, a história do fugaz vínculo amoroso que irá estabelecer-se entre Anne (Léa Drucker), implacável advogada (ao serviço do Estado) defensora de menores em situação de risco social, e o seu enteado (problemático e arrogante adolescente que inesperadamente se vê forçado a viver com o pai - quase desconhecido para si -, um empresário de sucesso em constantes viagens de negócios), revela-se insatisfatoriamente empolgante/intensa por ser detentora de uma pouco credível narrativa (quase) "anti-climax" povoada personagens demasiado esquemáticas (ao contrário do que seria expectável no tratamento de assuntos tabu - e criminais - desta natureza).

Valha-nos a opulente cenografia, e o elegante trabalho de fotografia, para "esquecermos" o nítido défice ao nível do conteúdo.

Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!