Um filme itinerário, ao longo do caminho-de-ferro, com um par em busca de uma pessoa desaparecida. Um filme, baseado num facto real, que recusa os percursos habituais do género, para se impor como uma viagem “interior”, num “minimalismo” que inicia uma nova fase na carreira de Cavalier. “Cavalier renova a tradição hollywoodiana da família profissional: não é a variante Pigmalião, é uma variante amigável que deveria interessar as feministas” (Gérard Legrand, Positif).

Texto: Cinemateca Portuguesa