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Um Corpo Perfeito

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Comédia 101 min 2002 M/12 16/05/2003 EUA

Título Original

Sinopse

Jessica Spencer é a “boazona” do liceu: é a rapariga mais bonita, mais popular, líder da claque e namorada do rapaz mais giro do liceu. Mas um dia acorda no corpo de um homem de 30 anos (Rob Schneider) e descobre que não é nada fácil ser mulher e estar sempre “sexy” quando se tem de fazer a barba todos os dias!... Até conseguir recuperar o seu corpo, Jessica tem de arranjar uma forma de ganhar o concurso de claques, ir ao baile e reconquistar o namorado. Mas como conseguir tudo isto na pele de um homem?...

PUBLICO.PT

Críticas dos leitores

Isto Era Para Ser Uma Comédia?

Ricardo Pereira

Jessica (Rachel McAdams) é uma adolescente consumista, chefe de claque e namorada do zagueiro do time de futebol americano do seu colégio, Billy (Matthew Lawrence). Bonita e popular, está acostumada a conseguir fácil tudo o que quer. Mas tudo muda no dia em que resolve, por farra, roubar de uma loja étnica um par de brincos, sem saber que eles carregam a maldição de uma princesa africana. Por conta disso, acorda no dia seguinte no corpo de Clive (Rob Schneider), um vigarista de segunda categoria e feioso como ele só. Em seu novo corpo, torna-se difícil para Jessica liderar a claque de seu time para a vitória e ainda comparecer ao seu baile de formatura. No corpo da garota, Clive se diverte e está louco para ir ao mesmo baile como acompanhante de uma das amigas de Jessica, April (Anna Faris). “Um Corpo Perfeito” é o trabalho de estreia do realizador Tom Brady, co-roteirista com Schneider em seu filme anterior, “The Animal” (2001). Schneider, aliás, é um dos muitos comediantes que saíram do programa de TV Saturday Night Live e que partiram para o cinema, estreando como protagonista da comédia “Deuce Bigalow: Male Gigolo” (2000). Como já havia feito nos dois filmes acima citados, Rob Schneider desenvolve a história a partir de conceitos absurdos e fantasiosos – e que, em mãos hábeis, poderiam render resultados genuinamente engraçados. Infelizmente, depois de estabelecer a base da trama, o roteiro de “Um Corpo Perfeito” falha ao não explorar o potencial cómico de sua premissa, apelando para lugares-comuns e humor de banheiro. Além disso, o comediante-roteirista revive seus tempos de Saturday Night Live e cria várias subtramas (ou seriam “sketches”?) que servem apenas para esticar a duração do filme. Enquanto isso, Schneider, como a versão masculina de Jessica, prova que nem todo comediante sabe compor personagens: assim, ele se limita a agir com afectação, transformando Jessica no estereótipo do homossexual, e não numa garota aprisionada no corpo de um homem (para ver um actor talentoso interpretando um papel semelhante, assista à sequência do tribunal protagonizada por Steve Martin em “All Of Me”).
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