Em primeiro lugar, e também um lugar comum, títulos portugueses dados a filmes estrangeiros 99* mau. "Um azar do caraças". Por amor de quem quer que seja...<BR/>Mas pronto, o filme em si. Respeito quem realmente foi ver o filme a uma sala de cinema (e não em frente ao pc) e tenha achado fraco. Mas tenho total confiança que essas pessoas são as mesmas que vêem os "American Pies" e acham "muita fixe". "Knocked Up" é um filme marcante, em primeiro lugar pelo modo inesperado como é feita uma abordagem tão realista, com momentos de humor tão bem trabalhados. Até admito que é possivel que o meu agrado derive de uma premissa tão má - induzida pelo título dantesco oferecido pela tradução portuguesa - e que é completamente deitada por terra ao perceber a escassos minutos do filme que afinal não é a habitual montanha de esterco hollywoodesco que se depara perante o espectador, mas sim uma narrativa inteligente, que consegue ligar-se a uma audiência.

Fui com grande expectativa ver este filme e no final apanhei foi uma grande desilusão! Em primeiro lugar utilizaram piadas muito simples, utilizando linguagem obscena! Não é necessário utilizar tantas vezes esse tipo de linguagem para obter uma boa piada! E em segundo, quando pensamos que o filme irir acabar por ali enganamo-nos e vinha mais 1 hora de filme. Meu Deus era preciso esticar assim tanto a história?? Filme de enredo muito pobre e aborrecido, apesar de gostar do desempenho da actriz principal acho que desta vez escolheu mal o papel num filme que não lhe trouxe grande destaque!

Depois de ver aqui a cotação dos leitores (3.9), achei que seria um bom filme, até porque nunca me senti "enganado" antes pela referida cotação. Mas desta vez tive azar. O filme é sem dúvida rico em piadas, mas das secas, e não é uma questão de água. São fraquinhas mesmo, não fui capaz de soltar uma única boa gargalhada durante o filme todo. Alguns sorrisos e alguns risitos, mas de boas gargalhadas nada. Além da falta de piada, patrocinada por um humor pobre e algumas situações um tanto forçadas, houve mudanças bruscas ao rumo da história. Como se o autor estivesse confortável a aprofundar uma fase da história e de repente se lembrasse de que o filme tem que ter uma duração limitada. Enfim, um azar do caraças. Se querem mesmo rir, esqueçam este filme...

Personagens realistas, interessantes e bem exploradas, uma história (mesmo que algo comprida) sempre rica de ideias, os diálogos muito cómicos, um verdadeiro festival deste argumentista-realizador, Judd Apatow. Se o cartaz dá a entender que vamos ver uma comédia desinteressante, a surpresa pela positiva acaba por não se fazer esperar. Juntar uma "brasa" como Catherine Heigl com um "troglodita" como Seth Rogen é à primeira vista inverosímil, mas o pôr-se as duas personagens a amarem-se tão naturalmente lembra-nos como a verdade está quase sempre para lá das aparências, e que a mistura de álcool com hormonas pode dar uma clarividência que a razão nunca pode ter e convém até que não tenha. <BR/>Realização muito competente, tónicas de ternura com a conta e oportunidade certos, mas também um sentido de humor às vezes "esquisito".

MUITO MAU, desinteressante, piada fácil sem piada, história trivial que nos dias de hoje nunca se desenrolaria assim... um filme que nunca mais acaba.

Não é de todo azar nenhum ir ver esta divertida comédia que tem muito da realidade dos tempos que correm.

O nome em português não é bom, julguei que fosse uma comédia parva de adolescentes. Depois disseram-me que as criticas eram boas, e fui ver. Foi uma boa surpresa. Este filme reflecte a vida de muitos casais, pelo casal principal (a rapariga bonita com uma carreira em ascensão, que de repente fica grávida de alguém que não faz nada na vida, e vêem-se obrigados a ficar juntos pelo bem do bébé), mas sobretudo pelo outro casal, da irmã que vê no marido alguém que não se preocupa com nada e tenta molda-lo, quando até é um "tipo porreiro" e também se sente sufocado pela mulher que o tenta moldar. Bom filme, de humor subtil!