Interessou-me pela sinopse, e sobretudo por ter dois actores que aprecio muito, Josh Lucas e Topher Grace. É aquele tipo de filme que passa nos canais por cabo ao início da tarde, naquelas comunidades norte-americanas que vivem de maneira abastada e vão à igreja de não-sei-que-denominação ao domingo. Neste caso, para contar a história dum milagre que aconteceu na vida real. Milagre com um rapaz cuja mãe (adoptiva) diz, reagindo ao comportamento difícil dele (uma raiva que nos é dada a compreender mais adiante): «tens um propósito, e és amado». Impecável artisticamente, é declaradamente um filme religioso, cheio de emoção para quem for religioso. Quem seja anti-religioso não deverá querer ver.

É um filme religioso demais, mas a Chrissy Metz brilhou.

De emoções e que demonstra a realidade das religiões na América. Tudo é efeito divino, em detrimento da ciência e, isso é-nos demonstrado em todo o filme, fazendo, ou tentando, que tudo se deve a Ele, e tudo gira em volta do mesmo. Manipulador de emoções, muitas das vezes primárias torna-se um filme sonolento e sem grande rasgo. <br />Menospreza-se a ciência, em detrimento das convicções religiosas, mesmo sabendo que a ciência não é um conhecimento absoluto, pois se o fosse, não aconteceriam casos destes que extravassam o poder/sabedoria dos médicos. <br />Realce para a actuação convincente de Chrissy Metz, que supera a sua já excelente interpretação na séria This Is Us, já que todos os outros são demasiados banais e previsíveis. <br />Apesar da sensação de estar e ser emocionalmente manipulado, este é contudo um filme a ver, mas não obrigatoriamente.

Espero anciosamente assistir com o meu marido ao filme. (In)felizmente já o vi...fora da tela...na vida real... São os meus últimos 8 meses de vida, assim vividos. Graças a Deus o meu Filho está salvo! <br />