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Tróia

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Drama, Acção 165 min 2004 M/12 13/05/2004 EUA

Título Original

Sinopse

"Tróia", adaptação do poema épico "Ilíada" de Homero, narra a Guerra de Tróia. Na Grécia antiga, durante um banquete organizado por Menelau, rei de Esparta, Páris, príncipe de Tróia, seduz Helena, a rainha de Esparta (Diane Kruger). Essa paixão irá desencadear uma guerra e devastar toda uma civilização. Páris rouba Helena de Menelau e essa afronta não pode ser tolerada. Ao descobrir tudo, Menelau vai ter com o seu irmão Agamenon (Brian Cox), o poderoso rei de Micenas, e pede-lhe que vingue a honra da família. Agamenon reúne então todo o povo grego para trazer Helena de volta e aproveita também essa investida para controlar Tróia e garantir a supremacia de seu vasto império. A cidade de Tróia, cercada de muralhas, comandada pelo rei Príamo (Peter O'toole) e defendida pelo poderoso príncipe Heitor (Eric Bana), é uma fortaleza que nenhum exército jamais conseguiu invadir. A chave da derrota ou da vitória sobre Tróia reside em Aquiles (Brad Pitt), tido como o maior guerreiro vivo. Semi-deus arrogante, rebelde e aparentemente invencível, Aquiles não tem lealdade a nada nem a ninguém, a não ser à sua própria glória. É sua sede insaciável pelo eterno reconhecimento que o leva a atacar os portões de Tróia sob a bandeira de Agamenon - mas será o amor que acabará por decidir seu destino. Dois mundos entrarão em guerra por honra e poder. Milhares perecerão em busca de glória. E, por amor, uma nação será reduzida a cinzas. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Brad Pitt e o calcanhar de Aquiles em "Tróia"

Vasco Câmara

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Um filme pastelão

Luís Miguel Oliveira

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Calcanhares de Aquiles

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

É um bocado...

Mariana

...pornográfico, tem ali umas cenas... Mas eu sei que um filme destes antigos tem que ter algumas destas cenas. De resto não está nada mau.
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Só uma coisa vale a pena!

Andreia

Ver neste filme o corpinho do jovem guerreiro... De resto não vale nada!
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Mais vale poupar os olhos e o gosto

Filipe Emanuel

Às vezes ficamos com a sensação de que há coisas que não devemos ver. "Tróia" é uma dessas coisas. Não há nada que escape ao medíocre. Argumento, abordagem histórica, psicologia das personagens (porque é que em filmes com carácter histórico as personagens falam, agem e pensam como as pessoas que encontramos na rua hoje, em pleno século XXI?), fotografia (de tão banal) e por aí fora. Ver "Tróia" é perder tempo, é equacionar mais uma vez um público de cinema que come de tudo, vê tudo, vai ver um filme e sai da sala e já nem se lembra do nome do que acabou de ver. Está aí a segunda parte do "Kill Bill", para quê pensar no "Tróia"?
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Uma desilusão enorme!

Sandra

Para além dos erros de reconstituição de época, este é um filme chato! Os diálogos são mais que batidos, um chorrilho de lugares comuns. Sabiam que Aquiles tinha um amante? Sim, o tal do "primo" no filme era, sim, o amante. Mas numa América de "boa moral" até nisto altera o brilhantismo dos guerreiros helénicos. E não consigo encaixar a presença dos padres ortodoxos na cena da chegada dos príncipes a Tróia... Acho que a história me anda a confundir. Não gostei nada e não recomendo.
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Desnecessariamente moderno

Osíris

Sinceramente, gostei do filme. No entanto, acho que tem alguns erros. Um dos mais graves será o discurso um pouco inadecuado à época por parte de Brad Pitt. De qualquer forma, gostei sobretudo das imagens de exército e das cenas de combate de Aquiles com Heitor.
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Não é assim tão mau

Vera Louro

Tenho lido as críticas mais incríveis a este filme, que variam entre o péssimo e o muito bom, dependendo dos gostos. Os críticos de cinema não têm sido generosos e o filme tem gerado polémica pelos milhões que custou e por estar longe das expectativas que muita gente criou. Se calhar é mesmo esse o problema: criam-se demasiadas expectativas. A grande maioria das críticas tem a ver com a adaptação da obra de Homero "A Ilíada". Nesse ponto, discordo plenamente. Cinema é uma coisa, literatura é outra. <br/>"Troy" foi inspirado na "Ilíada", mas não tem que ser uma cópia exacta da obra de Homero. Peterson fez algumas alterações ao original, na minha opinião bem feitas. É verdade que existem momentos parados no filme e alguns diálogos são pobres, mas em compensação outros são muito bons, como o que se passa entre Aquiles e Príamo quando este vai pedir a devolução do corpo do filho. É talvez a melhor cena de todo o filme. <BR/>Gostei do facto de terem humanizado Aquiles. Noutros filmes ele foi caracterizado apenas como um brutamontes, uma máquina de matar. Neste filme, o poderoso semi-deus demonstra ser um homem. Também me surpreendeu que Brad Pitt tivesse feito um papel tão bom. Quando soube que era ele que ia fazer o papel de Aquiles pensei "pronto, já estragaram o filme". Mas depois de ver mudei de ideias. Talvez outros actores tivessem feito melhor, mas também não há razão para crucificar Pitt. Se em alguns momentos o papel dele poderia ser diferente, existe mais culpa da parte do guião que da parte do actor. <BR/>Petersen tem o mérito de ter feito um filme em que não são os bons vs. maus, mas sim homens vs. homens (é isso que define uma tragédia). Hector é um dos heróis, mas está do lado dos derrotados. Aquiles é um herói na forma trágica, que está do lado apenas dele próprio. Os gregos, liderados pelo vilão da história, também não são propriamente maus: são homens que lutam pelo seu rei e pela sua pátria. <BR/>É uma pena que o papel de Helena e a sua relação com Páris não tenham sido mais explorados já que foi esse romance que despoletou a guerra, mas o realizador optou por dar mais destaque às cenas de batalha, que embora banais até estão muito bem feitas, mas tornam o filme violento. Essa foi uma opção da produção e o filme não deixa de ser bom por isso. <BR/>Apesar de alguns aspectos menos felizes, gostei imenso do filme. Não entendo o porquê de tantas críticas negativas. Há algum tempo o Paul Hogan dizia que se os críticos de cinema percebessem de cinema, não ganhavam milhares de dolares a fazer críticas, ganhavam milhões de dolares a fazer filmes. Talvez ele esteja certo.
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Ilíada?!

Patrícia Franco

Diria que o argumentista se inspirou vagamente na "Ilíada"... Não percebi a necessidade de criar relações de parentesco onde elas não existiam, de personagens secundárias passarem quase a principais, de certas personagens que não morriam na obra morrerem no filme e de não mencionar sequer Hécuba ou Cassandra, só para dar exemplos. E o Aquiles, em torno do qual o filme gira, é o Aquiles da Ilíada?! Esquecendo tudo isto, olhado só para o filme, gostei.
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Apenas entretenimento

Esbaforido

Eu gostei do filme. Se quiser a verdadeira "Ilíada" leio a obra. Este filme é apenas entretenimento e sob esse ponto de vista funciona muito bem. Melhor do que "Gladiador", que tem um imperador romano que aparenta problemas com drogas. Mas claro que é apenas uma opinião.
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La mala adaptación

João Silva

Como foi possível adaptar tão mal para o grande ecrã uma obra tão grandiosa e genial como a "Ilíada"? E com a agravante de o realizador alemão ter contado com excelentes desempenhos de pelo menos dois dos protagonistas (Pitt e Bana)? Foram sobretudo muito mal aproveitados os recursos humanos e financeiros disponibilizados a Wolfgang Petersen. É altura de os realizadores deixarem de forçar histórias de amor onde elas não são necessárias (relação entre Aquiles e a prima de Heitor). Uma última referência para a cena de morte de Aquiles, que foi simplesmente patética...
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O máximo

Kate Rees

Este filme de todos os filmes sobre Tróia sem dúvida foi o melhor. Eu até insisti em ir ver na estreia. Fizeram uma óptima escolha em relação aos actores e o filme estava excelente. Aconselho-vos a todos a irem vê-lo e dou-lhe cinco estrelas. Espectacular!
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