A Doce Costa Leste
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Elenco
Sinopse
Durante uma viagem de estudo à cidade de Washington, Lillian afasta-se da turma e foge. Desapegada de tudo e de todos, embrenha-se pelas cidades e florestas da costa leste dos EUA, envolvendo-se em aventuras inesperadas e conhecendo pessoas ao longo do caminho.
O seu encontro com um activista político anarquista, um professor universitário de extrema-direita e um famoso actor desencadeia uma série de eventos surreais e perigosos.
Com Talia Ryder, Earl Cave, Simon Rex, Ayo Edebiri, Jeremy O. Harris, Jacob Elordi e Rish Shah a assumir as personagens principais, um "road-movie" que reflecte sobre política, identidade e fama realizado pelo estreante Sean Price Williams — conhecido director de fotografia que já trabalhou com Abel Ferrara, os irmãos Safdie, Alex Ross Perry ou Sean Baker. O argumento é da responsabilidade do crítico de cinema Nick Pinkerton. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
A Doce Costa Leste cansa e irrita, planando sobre o pântano
Estreia de Sean Price Williams na realização, A Doce Costa Leste é, estruturalmente, uma espécie de versão hipster do recente Guerra Civil de Alex Garland.
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Ame ou odeie!
José Miguel Costa
"A Doce Costa Leste", primeira longa-metragem dirigida pelo conceituado director de fotografia norte-americano Sean Price Williams (habitual colaborador de realizadores como Abel Ferrara, os irmãos Safdie e Sean Baker), é um ovni cinematográfico de impossível catalogação.
De facto, estamos na presença de um disruptivo road movie satírico, surrealista (completamente nonsense) e provocador, de natureza algo cartoonesca, filmado numa frenética câmara no ombro e recorrendo a um formato 16 mm, que, por certo, tornar-se-á um produto de culto imediato para um pequeno nicho cinéfilo.
Nesta viagem onírica e alucinógenica acompanhamos a jornada de uma jovem estudante do ensino secundário que, no decorrer de uma viagem de estudo, decide abandonar os colegas, e deambular num patético mundo alternativo de sub-culturas religiosas e defensoras da "pureza racial" ariana (hiperbolicamente estereótipadas, por forma a ridicularizá-las politica e socialmente).
Aqueles que tiverem a coragem de visionar esta obra irão amá-la ou odiá-la (não dá azo a "meios-termos"). Eu ainda não decidi o lado da barricada que ocuparei. Encontro-me em fase de processamento intelectual da "coisa", já que a sua "digestão" não é pêra doce.
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