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O Duplo
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Simon é tímido, inseguro e incapaz de se fazer notar. A sua vida é uma sucessão de eventos humilhantes e ele sempre se sentiu incapaz de alterar o rumo das coisas, quer a nível pessoal quer profissional. Quando nada parece poder piorar, descobre que, para seu horror, há um novo empregado na empresa onde trabalha que é a sua perfeita cópia. Contudo, apesar da estranha semelhança física entre ambos – que ninguém mais parece notar –, o seu sósia é extrovertido, carismático e muito sedutor. Quando Simon se apercebe de que o outro está a tomar controlo sobre todas as dimensões da sua vida, entra numa espiral de desespero de onde parece ser impossível escapar. Até que, decidido a não se deixar suplantar na sua própria existência, toma medidas que lhe revelarão uma força que não imaginava possuir.<br /> Realizada por Richard Ayoade ("Submarino"), uma comédia dramática sobre identidade que se inspira na novela homónima escrita por Fyodor Dostoevsky, em 1846. No elenco surgem Jesse Eisenberg (em dupla personagem), Mia Wasikowska e Wallace Shawn, entre outros. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
4 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
Um mix de ficção científica retro com "comédia" psicótica e noir, não aconselhável a depressivos com tendências suicida (nem a espectadores com falta de paciência para a bizarria). <p> A acção decorre num ambiente decadente (não contextualizado em termos de espaço e tempo), renegado pela luz, opressivo e claustrofóbico, por onde deambulam rebanhos de seres amorfos, indefinidos/sem identidade, sem vontade(s), que se limitam a cumprir ordens sem grandes questionamentos/constrangimentos - o que constitui uma interessante alegoria sobre a nossa condição de simples número nesta "sociedade moderna" (não somos especiais, apenas mais um entre muitos, facilmente substituíveis/descartáveis ... e não tenham ilusões, ninguém dará pela nossa falta). É um filme que se destaca mais pela sua estética estilizada (e pela escolha musical ... aterradora) que, propriamente, pela narrativa (embora esta se torne apelativa pelo recurso sistemático ao non sense). </p>
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