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A Mentira de Armstrong
Título Original
The Armstrong Lie
Realizado por
Sinopse
<p>Lance Edward Armstrong é um ciclista norte-americano nascido no Texas, EUA, em 1971. Em 2012, depois de uma carreira pautada pelo sucesso, foi banido e desclassificado de todos os seus resultados obtidos entre Agosto de 1998 e 2005, pelo uso de dopagem bioquímica. Como consequência, a 22 de Outubro de 2012, a União Ciclista Internacional retirou-lhe as sete vitórias na Volta à França em bicicleta e decidiu também que ele nunca mais poderia voltar a participar em provas profissionais. O Comité Olímpico, por seu turno, exigiu a devolução da medalha de bronze que tinha conquistado nos Jogos de Sydney 2000.<br />Apesar de esta decisão ser conhecida pelo público, só a 17 de Janeiro de 2013, numa entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, é que Armstrong admitiu ter usado EPO (eritropoietina), testosterona e transfusões de sangue para melhorar o seu desempenho.<br />Este documentário, realizado por Alex Gibney ("Taxi to the Dark Side", "Freakonomics: O Estranho Mundo da Economia"), segue o caminho de ascensão e queda de um dos mais emblemáticos desportistas de sempre, idolatrado por milhões de pessoas em todo o mundo. PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
A mantira de Amstrong
M.Guimaraes Rocha
<p>O uso de drogas é sempre condenável. Merece castigo. Não se trata aqui um caso exemplar? Tenho dúvidas sobre se o efeito real das drogas por si só, conduzisse a todas estas vitórias. A elevação do número de glóbulos vermelhos era suficiente? Ingenuidade minha, provavelmente. Desculpem. Receio que a condenação possa ter um efeito contrário ao pretendido e se esteja a fabricar uma espécie de milagre das drogas, sem querer.</p>
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Deuses Mortos
Hannibal
Poderia ser o subtítulo deste filme. O culto da fama e da imortalidade, o mito do atleta destemido e corajoso, sempre fiel à verdade desportiva, que era o objectivo inicial do autor, antes de cair por terra com a descoberta da verdade, parecem aqui ser destruídos sem piedade. O mais espantoso é que "o maior cicilista de sempre" parecer ter acreditado na sua mitificação eterna, como se não fosse possível saber-se a verdade. Um filme que nos faz pensar em que estamos longe dos tempos em que o Barão de Coubertin idealizava o desporto amador como paradigma, em vez da actividade de milhões em que hoje consiste.
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