Embora Gregory Markopoulos (1928-92) seja um dos nomes mais conhecidos do cinema experimental americano (é "o maior poeta erótico do cinema", na opinião de um crítico), a sua obra é muito pouco vista, porque, a partir de 1967, ano em que se instalou na Grécia, Markopoulos se recusou a dar entrevistas e proibiu que os seus filmes fossem mostrados nos EUA. Como tantos cineastas experimentais americanos da sua geração, Markopoulos favorece ambientes oníricos, com uma narrativa obliqua, personagens que buscam a sua identidade e temas fortemente eróticos. Os três filmes que apresentamos nesta sessão (Markopoulos realizou mais de quarenta) estão entre os mais significativos da sua obra.

Texto: Cinemateca Portuguesa