Super Natural
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Esta primeira longa de Jorge Jácome foi vencedora do Prémio FIPRESCI no Festival de Cinema de Berlim e segue um argumento escrito por si e pelos dramaturgos André Teodósio e José Maria Vieira Mendes. Com actuações em vários espaços naturais e urbanos da ilha da Madeira, “Super Natural” mistura documentário e ficção, foi filmado em duas semanas e é protagonizado por Alexis Fernandes, Bárbara Matos, Bernardo Graça, Celestine Ngantonga Ndzana, Diogo Freitas, Isabel Gomes Teixeira, Joana Caetano, Maria João Pereira, Mariana Tembe, Milton Branco, membros da Dançando com a Diferença, uma companhia madeirense de arte inclusiva. Nas palavras do realizador, "este filme não quer ser nada para poder ser tudo. Existe esta ideia de que tudo é uma possibilidade, a ficção é uma possibilidade, o documentário é uma possibilidade, o experimental também é. O próprio filme reflecte sobre isso, sobre quebrar fronteiras, seja do espectador com o filme, seja de géneros fílmicos, seja de formatos. É como se não quiséssemos nunca delimitar uma ideia de formato". PÚBLICO
Críticas dos leitores
Aleatoriedade sentenciosa
José Neves
Não é só o texto que diminui o filme (com uma irritante sonoridade de emissão fonética), são também, e muito, as imagens aleatórias, aleatoriamente ligadas (maioritariamente integradas a posteriori por um texto, como tentativa de uma forma inglória) e aleatoriamente filmadas - sem possibilidade de integração num corpus desaparecido, a profusão de efeitos digitais é de um gosto muito discutível. Quanto ao texto, a pretensiosidade é o seu núcleo identitário, consistindo sobretudo numa coleção de fastidiosos oxímoros aforísticos.
Exercício interessante
Susana
Fui ver hoje em embora não tenha percebido o porquê de estar feito como está feito, não desgostei. É um exercício diferente quanto baste para ser interessante. Por vezes indeciso e vítima das suas próprias pretensões, perde-se um bocado nos planos bonitos mas acaba por não encontrar uma unidade formal ou de narrativa que o aguente até ao fim. Sente-se que é uma primeira obra mas, seguramente, um filme ao qual vale a pena dar uma oportunidade.
Indolente
Jorge
Foi muito difícil chegar ao fim. A fotografia é muito bonita, embora numa vertente meio publicitária, mas a narração é mais complicada de aguentar. O texto não é particularmente interessante e tenta muito ser moderno mas expõe-se nas suas limitações e colapsa. Acima de tudo, toda a atmosfera criada (e parece por vezes que é só para ela que o filme trabalha) é extremamente pretensiosa e não faz uso suficiente nem dos (não-)actores nem da "dança", acabando tudo numa grande caldeirada pseudo intelectual e masturbativa que leva mais do que dá.
Pretensioso que dói
Lucas
Já me tinha esquecido de porquê que os filmes tugas têm má fama.
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