Esta primeira adaptação do best seller de Lloyd Douglas, fez de Robert Taylor uma vedeta e é um dos mais belos filmes do grande especialista do melodrama que foi John M. Stahl. São pequenas as diferenças entre a trama narrativa desta versão e a de Sirk. O que podemos ver, ao pormos lado a lado os dois filmes, são as diferenças estéticas entre o cinema dos anos 30 e o dos anos 50, a relativa moderação do tom e das opções narrativas da primeira versão. De destacar a magnífica interpretação de Irene Dunne. Dos três argumentos filmados por Stahl de que Sirk fez a sua versão, "Magnificent Obsession" é aquele em que os dois cineastas dialogam de modo mais harmonioso.<br/> Texto: Cinemateca Portuguesa