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Sky Captain e o Mundo de Amanhã

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Ficção Científica, Thriller 106 min 2004 M/12 04/11/2004 GB, ITA, EUA

Título Original

Sky Captain and the World of Tomorrow

Sinopse

Nova Iorque, 1939. Polly Perkins (Gwyneth Paltrow), uma corajosa repórter, apercebe-se do súbito desaparecimento de todos os cientistas do mundo. Juntamente com o ás da aviação Joseph "Sky Captain" Sullivan (Jude Law), voa à volta do mundo à procura do Dr. Totenkopf, um cientista louco que planeia construir "o mundo de amanhã"... destruindo para sempre o de hoje. A jornalista e o aviador podem ser a única esperança do planeta.

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Críticas dos leitores

Regresso ao passado

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com

Muitas vezes, no cinema e noutros domínios artísticos, a melhor forma de surpreender não nasce tanto da inovação mas antes da recuperação de marcas do passado, devidamente contextualizadas e adaptadas ao presente. "Sky Captain e o Mundo de Amanhã" ("Sky Captain and the World of Tomorrow"), embora inove em alguns aspectos - essencialmente nos visuais - assenta muito num tipo de cinema cuja fase áurea ocorreu nos anos 30 e que raramente encontra sucedâneos nos dias de hoje (pelo menos de forma tão óbvia e decalcada). A narrativa do primeiro filme de Kerry Conran situa-se na Nova Iorque dos anos 30, não propriamente na do nosso mundo, mas na de um universo mais fantasioso, ingénuo e "cartoonish". Um universo onde robôs gigantescos podem invadir cidades de forma abrupta, mas onde há também a esperança da salvação devido à coragem de intrépidos heróis.<BR/><BR/>As influências da película são as mais diversas - o tom despretensioso da série-B, o carácter lúdico dos "comics" norte-americanos, as atmosferas nostálgicas do cinema de aventura/ficção científica dos anos 30 - e remetem para um período mais cândido, embora algo maniqueísta e mesmo simplista à luz do que se faz hoje. "Sky Captain e o Mundo de Amanhã" exibe traços do cinema clássico mas possui também a sofisticação das mais avançadas tecnologias digitais, aqui utilizadas para a criação dos impressionantes cenários artificiais (gerados através do "blue screen", que possibilita a construção de espaços virtuais).<BR/><BR/>Esta revisita do passado com tecnologias modernas torna o filme numa curiosa aventura retro-futurista, uma experiência invulgar num contexto de "blockbusters" formatados e pouco entusiasmantes. Kerry Conran oferece uma interessante componente visual nesta sua primeira obra, mas o argumento não exibe, infelizmente, tanta solidez e criatividade, desenrolando-se de forma demasiado previsível e convencional. <BR/><BR/>A linearidade da narrativa funciona, no entanto, como uma forma de homenagear algumas das obras da era dourada de Hollywood (que também apresentavam um ritmo escorreito e reduzida densidade emocional), às quais "Sky Captain e o Mundo de Amanhã" retira inspiração. As personagens seguem igualmente esses traços, desde o altruísta e audacioso Sky Captain (Jude Law, numa interpretação convincente) à curiosa e insinuante jornalista Polly Perkins (Gwyneth Paltrow, que incorpora mais uma loura fria e distante), passando pela muito breve participação de Franky Cook (Angelina Jolie, no papel de uma provocante e corajosa agente especial). O trio pode ser acusado de unidimensionalidade, mas o recurso ao estereótipo é intencional - e até justificável - numa obra desta índole.<BR/><BR/>"Sky Captain e o Mundo de Amanhã", com tanto de imaginativo como de banal, consegue acrescentar algum fôlego ao estafado cinema de aventuras, apresentando uma apelativa dimensão visual numa experiência cinematográfica que combina eficazmente acção, ficção científica, romance e humor (com piscadelas de olho às comédias "screwball" na divertida relação agridoce das personagens de Jude Law e Gwyneth Paltrow). Um entretenimento competente, a espaços prodigioso, na linha das aventuras infanto-juvenis capazes de agradar a um público dos 7 aos 77. E talvez marque o início da saga de um novo herói (sem superpoderes) a adicionar à galeria onde se encontram James Bond, Indiana Jones e outros nomes míticos da cultura popular recente. Classificação: 3/5 - Bom.
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Visual

horned_dog

Um filme com um visual espantoso, reminescente de ambientes de BD de ficção científica com aspecto gótico e que apresenta uns excelentes planos de acção e uma imaginação prodigiosa. Os aspectos negativos reportam-se à habitual história fraquinha neste género de filmes e ao completo desrespeito pelas regras da Física, que acabam por enterrar algumas boas cenas de acção. As representações sofrem da notória falta de profundidade do enredo. Vale duas estrelas pelo visual arrojado...
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Muito bom

Bruno

Só quem não leu BD da época é que não percebe o bom que é este filme. Excelente nos planos, no bom senso em não abusar das brincadeiras permitidas pelo 3D. Duas representações de muito bom nível. O objectivo do filme foi totalmente atingido.
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Monótono

Ricardo

É um filme muito monótono e as personagens saão muito pouco expressivas. Deveria ter um pouco mais de acção.
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