Sete Invernos em Teerão
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Sinopse
Em 2007, a iraniana Reyhaneh Jabbari, então com 19 anos, foi atacada por Morteza Abdolali Sarbandi. Ao tentar defender-se, feriu-o com uma faca, provocando-lhe a morte. Apesar das evidências de que teria agido em legítima defesa, Reyhaneh foi presa e acusada de homicídio. O processo que se seguiu ficou marcado por irregularidades: confissões obtidas sob coacção, desaparecimento de provas e pressões para que alterasse o seu depoimento. Em tribunal, recusou sempre a assumir-se como culpada, afirmando que agiu para se proteger de uma agressão sexual.
Condenada à morte em 2009, passou sete anos na prisão de Evin, em Teerão, conhecida pelas sistemáticas violações dos direitos humanos. Durante esse tempo, Reyhaneh escreveu cartas e deixou gravações de voz nas quais descrevia as condições de detenção e a solidão em que vivia. Esses testemunhos tornaram-se públicos, transformando o seu caso num símbolo internacional da luta contra a violência de género e a injustiça judicial no Irão.
Apesar dos esforços de várias organizações de direitos humanos e das campanhas internacionais, Reyhaneh foi enforcada a 25 de Outubro de 2014. As suas últimas palavras, gravadas clandestinamente, pediam que o seu corpo não fosse tocado por estranhos e que o coração fosse doado “a alguém que precise de coragem”.
Através de imagens de arquivo, gravações, correspondência e testemunhos da família, a realizadora Steffi Niederzoll reconstrói o percurso de coragem e resistência de Reyhaneh perante um sistema caracterizado pelas suas injustiças. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Sete Invernos em Teerão, os Invernos da crueldade
Um chocante caso verídico da República Islâmica patriarcal e inflexível, contado por uma cineasta alemã num documentário competente mas convencional.
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