Embora seja fã das comédias francesas, tenho de admitir que, por vezes, a fórmula simplesmente não funciona, como é o caso. <br />Temos Jean que vive com Sandrine há 15 anos, quando esta descobre que ele em uma amante. <br />Depois de conversar com a mãe (que tem problemas idênticos) Sandrine decide propôr a Virginia a partilha semanal de Jean, ao que se seguem uma série de sequências e peripécias para ver quem fica com o canastrão de quem todas gostam. <br />Aqui se verifica como os homens são simples e as mulheres astuciosas e, muitas vezes, cruéis entre si. <br />No geral, achei as situações algo forçadas, com cenas de sexo acrobático e o filho de Jean sempre a perguntar se ele ia meter a sua pilinha na coisa da senhora, num filme, na minha opinião, mal conseguido.

Um tema na ordem do dia: a custódia partilhada dos filhos pelos pais que se divorciam, aqui adaptada com muita graça e capacidade de observação, a uma relação triangular. Filme de flutua entre gags desbragados e realidade da vida, para nos fazer divertir e pensar.