Na Basílica de Pádua, um frade ajoelha-se e chora sobre um simples túmulo. Ele é Folco, um ex-criminoso um dia enviado para encontrar e ameaçar a vida de António de Pádua, que viria a ser canonizado em tempo recorde: em menos de um ano passou a ser Santo António.
É através de Folco que se irá viajar no tempo e conhecer a história do santo, cujo nome de baptismo foi Fernando Martim: jovem nobre, nascido em Lisboa. No entanto, um dia, obedecendo a uma força interior, resolveu sair para as ruas da cidade e ultrapassar as muralhas. Confrontado com a miséria, a fome, a doença e a crueldade, desenvolveu uma compaixão sem fronteiras, fez votos de pobreza e castidade e adoptou o nome religioso de António, seguindo os passos de São Francisco de Assis até Pádua. Utilizando a sua cultura e inteligência, defendeu os pobres e os oprimidos e ousou desafiar as mais altas esferas da sociedade, do Governo à Igreja. Mas, tal como Folco, muitos foram os homens tocados pela graça de Santo António.<p/>PUBLICO.PT